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Agrotec

Nova Direção da Anpromis promete “manter o rumo”

José Luís Lopes, conhecido agricultor e dirigente agrícola no Ribatejo, sucede a Luís Vasconcellos e Souza na Presidência da Direção da ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo. A eleição dos novos órgãos sociais da ANPROMIS para o triénio 2016-2018, decorreu no passado dia 18 de Fevereiro, numa Assembleia Geral realizada em Ponta Delgada.

Tomou posse a nova Direção da ANPROMIS-Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, dando continuidade ao projeto e à missão que desde a sua génese, a 31 de Maio de 1988, esteve na base desta associação: representar e defender os interesses dos produtores nacionais, participando, propondo, discutindo e debatendo todas as questões que afetam a produção de Milho e Sorgo em Portugal e constituir-se como um centro de apoio e informação aos produtores e suas organizações.

«Com momentos de maior ou menor fulgor e rentabilidade para os produtores nacionais, desde a fundação da Anpromis há 28 anos, o milho continua a ser a cultura arvense de referência em Portugal, estruturante na agricultura de regadio e exemplo ao nível da evolução tecnológica e produtividade alcançadas. A atual Direção da Anpromis tudo continuará a fazer na sua missão de defesa dos interesses da Fileira do milho, prosseguindo o caminho rumo à inovação e à competitividade do setor nacional do milho», afirma José Luís Lopes, recém-eleito presidente da Anpromis.

A Anpromis aproveitou para enaltecer todo o empenho e dedicação com que Luís Vasconcellos e Souza sempre defendeu os interesses dos produtores nacionais de milho ao longo dos últimos vinte e quatro anos, reconhecendo publicamente toda a sua dedicação, numa pequena homenagem no âmbito do 8º Colóquio Nacional do Milho, a 18 de fevereiro, em Ponta Delgada, onde o presidente cessante recebeu das mãos do Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, e em nome da Direção da Anpromis, uma pequena lembrança simbólica de apreço pelo trabalho realizado.

Luís Vasconcellos e Souza retribuiu a homenagem com palavras sentidas e deixou-nos uma visão sobre os desafios que se avizinham no setor e na agricultura europeia: «O futuro da Europa agrícola é um desafio para todos nós, perante a emergência de outras potenciais mundiais (…) as mudanças vão ser mais radicais do que estamos à espera, porque a Europa está a ser vítima de fenómenos de globalização, como a desvalorização da moeda no Brasil e na Argentina».

Para o presidente cessante da Anpromis, «o desígnio dos agricultores europeus é serem mais eficientes na produção, única forma de conseguirem sobreviver neste mundo globalizado, e o desígnio da Europa é alinhar os seus interesses e organizar-se a nível económico, social e político para responder aos desafios».

Sobre os seus 24 anos na Direcção da Anpromis, dos quais 21 anos enquanto seu Presidente, Luís Vasconcellos e Souza definiu numa palavra a orientação que imprimiu na associação e que permitiu que a Anpromis seja hoje em dia reconhecida como um organização sólida e credível: «Independência foi a palavra-chave que sempre pautou a nossa atuação, alinhando os interesses da Anpromis com o interesse coletivo do setor».