Sementeira enterrada de arroz em solo seco
A cultura do arroz é estratégica em Portugal e tem forte impacto económico e ambiental nas regiões onde é produzido. Permite a gestão sustentável do território em zonas de elevado risco ecológico, como zonas de sapal e de nidificação de aves.
Texto por: Lusosem

Os produtores têm-se modernizado, com reflexos numa maior eficiência na utilização de fatores de produção como a água, fitofármacos e fertilizantes. As novas variedades permitem produtividades mais elevadas, o que resulta numa maior eficácia dos fatores de produção.
No entanto, o controlo de infestantes tem-se tornado mais difícil e a disponibilidade de água afecta esta tarefa. Baixa disponibilidade de água limita muito a obtenção de produções elevadas.
É neste contexto que a Lusosem dinamiza o seu plano de desenvolvimento de soluções para o arroz.
A aplicação precoce de herbicidas, que permite maior eficácia com doses mais baixas, a introdução de adjuvantes que garantem a eficácia dos produtos fitofarmacêuticos e a introdução de uma gama de nutrição vegetal que permite otimizar ou reduzir o uso de fertilizantes de síntese são alguns exemplos do desenvolvimento de novas soluções. O GO+Arroz, liderado pela Lusosem, em colaboração com parceiros do sector como o INIAV, o Cotarroz, a DRAP Centro, o ISA, a ANSEME e a APARROZ, permitiu ainda explorar outras soluções para a cultura do arroz, tais como a rotação cultural, a falsa-sementeira e a lavoura.
A maioria da área de arroz em Portugal é semeada a lanço, com os canteiros inundados. No Alentejo também é comum a sementeira a lanço, sem água nos canteiros, sendo estas inundadas logo de seguida.
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