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Agrotec

Pegada 4.0: referenciais de emissões de CO2-eq na atividade agrícola em Portugal (versão 2023) - bibliografia

Por: José Rafael Marques da Silva1,9; Maria Caldinhas1; Manuela Correia9; Patrícia Lourenço9; Margarida Oliveira2; Artur José Amaral2; Manuel Patanita3; José Palma3; Alexandra Tomaz3; Catarina Silva4; Gonçalo Rodrigues5; Rita Costa6; Maria da Graça Pereira6; Astride Monteiro7; José Palha7; Carla Neno7; Tiago Pinto8

1 Universidade de Évora;

2 Escola Superior Agrária de Santarém;

3 Escola Superior Agrária de Beja;

4 Universidade de Coimbra;

5 Universidade de Lisboa – ISA;

6 Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P (INIAV);

7 Associação de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC);

8 Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS);

9 Agroinsider Lda.

RESUMO

Os objetivos propostos no Pacto Ecológico Europeu (“European Green Deal”), na estratégia do Prado ao Prato (“Farm to Fork”) e na nova Política Agrícola Comum (PAC) visam a integração de um roteiro de políticas, ações, incentivos e medidas de gestão para fomentar a utilização eficiente dos recursos na agricultura, restaurar e preservar a biodiversidade e as paisagens rurais e reduzir a pegada de carbono. São estes os princípios que motivaram a constituição do consórcio PEGADA 4.0. que tem como objetivos centrais a avaliação da pegada climática de explorações agrícolas, bem como, a avaliação das soluções tecnológicas que podem apoiar os empresários na minimização da mesma. Pelos resultados preliminares percebemos que: i) pode existir muita variação entre empresas, o que não surpreende pois não existem empresas agrícolas iguais; ii) podem existir muitas diferenças entre atividades culturais, dependendo dos cereais e ainda  dos fertilizantes utilizados (com exceção do arroz) e a arboricultura / fruticultura mais os combustíveis fósseis; e iii) pode existir muita variação na presença / ausência de animais, bem como na sua tipologia, contudo os mesmos observados de forma holística podem também reduzir o risco de outras potenciais fontes emissoras, nomeadamente quando controlam o risco do fogo. Face à variabilidade encontrada e numa situação de falta de informação servem estes resultados do projeto PEGADA 4.0 como referência ao melhor e ao pior cenário encontrados nas explorações e culturas analisadas.

BIBLIOGRAFIA

APA. (2023). Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990-2021, Submited Under the Unaited Nations FrameWork Convention on Climate Change. Obtido de www.apambiente.pt: https://apambiente.pt/sites/default/files/_Clima/Inventarios/20230404/NIR202315%20April.pdf

IPCC. (2006). Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Institute for Global Environmental Strategies (IGES) for the IPCC; ISBN 4-88788-032-4.

IPCC. (2019). 2019 Refinement to the 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Obtido de www.IPCC.ch: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2019/12/19R_V0_01_Overview.pdf

PwC. (2019). PwC - Relatorio de Transparencia - Exercicio 2019. Obtido de PwC - Portugal: https://www.pwc.pt/pt/quem-somos/pwc-relatorio-transparencia-2019.pdf