CAP lamenta recuo da União Europa em relação à utilização dos galheteiros
A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal “lamenta profundamente” a decisão da Comissão Europeia, no sentido de recuar na obrigatoriedade de todos os Estados-membros comercializarem azeite em embalagens invioláveis na restauração e hotelaria.
A Comissão Europeia recuou na proibição do uso de galheteiros, após ter ponderado a possibilidade de tornar obrigatória a utilização de garrafas invioláveis e não reutilizáveis nos restaurantes de toda a União Europeia (UE).
A troca de galheteiros por garrafas de azeite invioláveis foi justificada com o combate à fraude e proteção do consumidor e da qualidade do produto. E em Portugal esta medida é aplicada desde 2005.
A CAP refere, em comunicado, que o País, “foi pioneiro na aplicação desta obrigatoriedade e o alargamento da medida a toda a União Europeia sempre foi defendido pelos produtores e embaladores nacionais, nomeadamente como forma de garantir a segurança alimentar do azeite servido nos hotéis, restaurantes e cafés (o chamado canal Horeca) e prevenir a fraude”.
E acrescenta que “a decisão da Comissão Europeia vem defraudar as expectativas dos países europeus produtores de azeite, que cumprem, por vezes com grande esforço, todas as regras de qualidade e segurança alimentar impostas pela União Europeia”.
Fonte: Jornal de Negócios