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Agrotec

Alqueva é «imagem de marca de um Portugal dinâmico»

A ministra da Agricultura considerou o projecto Alqueva como «imagem de marca de um Portugal dinâmico e moderno», que abarca a agricultura e a produção de energia renovável, dois instrumentos para o «desenvolvimento muito duradouro» do país.

«Hoje, Alqueva é a imagem de marca de um Portugal dinâmico, moderno, virado para um desenvolvimento sustentável, que abarca muitas dimensões e que tem a ambição de tornar esta região naquilo que já vai sendo, mas que pode vir a ser cada vez mais, uma região de excelência na Europa», disse Assunção Cristas.

Segundo a ministra, que falava na cerimónia de inauguração da segunda central hidroeléctrica do Alqueva, o projecto associado à barragem alentejana abarca agricultura, «feita de forma moderna e sofisticada, com o uso cada vez mais eficiente da água», e a produção de energia renovável, que é «essencial para o país».

Se Portugal souber usar «de forma eficiente e poupada» a água da albufeira do Alqueva e a energia produzida, tem «dois instrumentos para um desenvolvimento muito duradouro», frisou a ministra.

Segundo Assunção Cristas, a segunda central hidroeléctrica do Alqueva, que permitiu duplicar a potência instalada na barragem para 512 megawatts (MW), é um «passo muito relevante» do projecto de fins múltiplos do Alqueva, que tem várias componentes.

O Alentejo, graças ao Alqueva, é «uma região com grande potencial de desenvolvimento sustentável e integrado», sendo que a agricultura, através do regadio, «é um pilar muito forte», mas também há outras valências, como a produção de energia renovável, frisou a ministra.

«O que pudermos acrescentar neste caminho», no âmbito da diminuição das dependências alimentar e energética de Portugal, «é uma evolução positiva para o país», sublinhou.

Na vertente agrícola, o Alqueva, após a conclusão do projecto, terá 120 mil hectares de regadio para produzir e, actualmente, já está «quase a atingir metade» daquela área, disse a ministra, defendendo a necessidade de a área já regada entrar em produção, porque traz «oportunidades para culturas muito diversas».

Na vertente energética, insistiu, a produção de energia renovável vai permitir a «diminuição» da importação de combustíveis fósseis e de emissões de gases com efeito de estufa, dióxido de carbono (CO2) e para Portugal contribuir para a «mitigação das alterações climáticas».

Fonte: Lusa (via Confagri)