Syngenta apresenta tecnologia de ponta no InovMilho
A Syngenta participou no ensaio InovMilho, organizado pela ANPROMIS, na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche, com as variedades SY Helium e SY Antex e os herbicidas Lumax e Elumis.
A 26 de setembro mostrou «os bons resultados» do campo a 220 participantes.
O SY Helium é uma variedade de milho FAO 500, de produção muito regular e boa tolerância à cefalosporiose e ao stress hídrico.
No Ribatejo, os agricultores que utilizam esta variedade têm conseguido produtividades médias na ordem das 16 a 18 toneladas/hectare.
O SY Antex, variedade desenvolvida pela Syngenta, mas comercializada pela Koipesol, é um milho de ciclo FAO 600 puro com elevada tolerância ao stress térmico e com um excelente dry down, ou seja, o grão perde a humidade de forma muito rápida, ajudando a poupar alguma energia nos secadores de milho.
As duas variedades foram desenvolvidas com tecnologia ARTESIAN, que ajuda a obter produtividades mais altas em condições ótimas de rega, e quando as plantas são expostas a situações de stress hídrico as variedades ARTESIAN destacam-se das convencionais pelas menores perdas de produção.
A Syngenta tem uma aposta forte nesta tecnologia em Portugal e noutros países do Sul da Europa, com o objetivo que garantir produções regulares aos agricultores, mesmo em anos de calor extremo ou limitações de acesso à água.
O programa de controlo de infestantes aplicado no campo da Syngenta no InovMilho consistiu em comparar 2 modalidades de aplicação de herbicida: Lumax em pré-emergência (das infestantes), Elumis em pós-emergência (às 5 a 6 folhas do milho) e testemunha (parcela não tratada).
A parte do pivot tratada com Lumax e Elumis destacou-se claramente, sem infestantes, por oposição à parcela testemunha, na qual o ataque das infestantes foi notório.
«O Lumax é composto por 3 modos de ação distintos e é, por isso, uma boa ferramenta no tema referente à gestão de resistências aos herbicidas. Já o Elumis é composto por uma mistura pronta de dois modos de ação distintos, mais eficaz do que a sua mistura em tanque, e tem uma formulação OD que maximiza o efeito herbicida, sem que haja problemas de fitotoxidade para a cultura», explicou Gilberto Lopes, Technical Indication Expert da Syngenta.
O objetivo da Syngenta é reforçar a sua quota de mercado na cultura do milho, agora com um portfólio de sementes reforçado para os ciclos mais curtos (FAO 400 e FAO 500), todas elas com tecnologia ARTESIAN.
«Dispomos de uma oferta completa de sementes para os produtores de milho, com material novo e de grande qualidade. Os ciclos curtos representam 30% a 40% das vendas globais de sementes de milho em Portugal, é um mercado onde passamos a estar muito confortáveis», afirma José Mantas, responsável de sementes de milho da Syngenta/Koipesol.
O dia de campo do Centro Nacional de Competências das Culturas do Milho e Sorgo InovMilho ficou marcado pela assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Coruche e o INIAV para criação de um espaço de formação, demonstração e transferência de conhecimento sobre a cultura do milho destinado a agricultores e técnicos agrícolas, a instalar na Estação Experimental António Teixeira.
O presidente da ANPROMIS, José Luís Lopes, afirmou que a assinatura deste protocolo «é um sinal inequívoco da importância do milho no concelho de Coruche e no país» e que «representa para nós um alento a recente criação por parte do Governo de um grupo de trabalho que tem por missão definir uma Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais».