E o Brasil está “contente com esta abertura da Rússia”, afirma Carlos Humberto Mendes de Carvalho, presidente do Sindicato de Indústrias de Laticínios e de Produtos Derivados do estado de São Paulo (Sindileite).
A iniciativa russa de liberar importações do Brasil é “muito promissora”, segundo o funcionário. O Brasil está começando novamente a exportar produtos lácteos para a Rússia, e agora o Ministério da Agricultura nacional lançou o processo de cadastramento que permite a certas empresas ter autorização de exportar para a Rússia. O processo de registo é rigoroso, porque as empresas têm que cumprir as exigências das autoridades veterinárias e fitossanitárias russas.
Anteriormente, a Rússia foi grande importadora da manteiga brasileira, afirma o presidente do Sindileite. E dentro do Mercosul, o Brasil é um dos três grandes exportadores de laticínios, com a Argentina e o Uruguai.
Porém, “a partir da crise, passamos a ser mais importadores”, diz Carlos Humberto Mendes de Carvalho. O país voltou a exportar desde outubro passado, com volumes especialmente maiores de leite em pó, destinado para a Venezuela.
Quanto às relações com a Europa, aqui por agora não pode haver tanto volume de exportação brasileira, afirma o presidente do Sindileite. A União Europeia, os EUA e uma grande parte da Oceânia são exportadores eles próprios. Por isso, o mercado russo é uma grande oportunidade.
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