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Agrotec

Portugal ambiciona eliminar défice agroalimentar até 2020

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou que o défice agroalimentar de Portugal está “a diminuir de ano para ano” e mostrou-se confiante de que este será eliminado até 2020.

“Temos o objetivo de até 2020 eliminar o défice agroalimentar e, meus senhores, posso dizer-vos que com o que eu vejo no território, com o que vejo de empenho dos empresários, isso vai ser conseguido”, afirmou.

A ministra recordou que “só no último ano as exportações relativas a este setor aumentaram 7,8%” e que, ao mesmo tempo, as importações diminuíram 2,9%, sinal de que no país “há mais produção, há mais gente a trabalhar, há mais gente a inovar e a acrescentar valor”, apontou.

Assunção Cristas falava na localidade de Atalaia do Campo, concelho do Fundão, durante a inauguração da ampliação e modernização da Casa Quintela, uma empresa de presuntos e enchidos que investiu recentemente mais de 1,5 milhões de euros para aumentar a capacidade de produção e exportação da empresa, bem como dar melhor resposta às novas exigências do mercado.

Um “extraordinário exemplo de seriedade, de afinco e de trabalho, sério, rigoroso” que, segundo disse, tem de continuar a ser mostrado para ajudar a afirmar Portugal no exterior.

“Esse trabalho é o que continuamos a precisar sempre de mostrar como grande exemplo do nosso país, um trabalho de facto é a via para podermos crescer”, apontou.

Durante a intervenção, referiu ainda que também no Ministério da Agricultura se tem “procurado aplicar esse trabalho”, como comprova a taxa de execução do Proder que já atingiu os 98%.

“Temos de ser parceiros e facilitadores do dinamismo dos nossos empresários, dos agricultores, dos produtores do agroalimentar para que as coisas possam continuar a crescer ao mesmo ritmo e se possível a um ritmo ainda maior”, apontou.

O esforço que tem sido feito para a abertura de mercados externos foi um dos aspetos sublinhados pela governante, que adiantou que já foram abertos mais de 70 mercados para mais de 160 produtos, estando atualmente o mercado dos derivados de porco na linha da frente.

“Já conseguirmos abrir para o Japão e daqui a pouco tempo abrirá para a China, já que o processo está em fase de conclusão”, apontou.

Presente no concelho em que o relevo económico da cereja é sobejamente conhecido, Assunção Cristas também garantiu que o Governo está a trabalhar “muito afincadamente” e em “articulação sistemática” com o Japão para abertura daquele mercado à cereja portuguesa.

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