Nova Sessão sobre o Cultivo do Espargo em Braga
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte vai organizar, em Parceria com a Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave (ATAHCA), uma sessão de esclarecimento sobre a cultura do espargo, nas instalações da Casa da Cultura de Vila Verde, no dia 14 de Abril às 14 horas, contando com a presença do Sr. Jamie Petchell, da Hargreaves Plants, entre outros especialistas nesta cultura.
Segundo a DRAPN, na Região Norte existem zonas em que o espargo aparece espontaneamente e onde as populações o procuram, apesar de não ser uma hortícola habitualmente cultivada em grande escala.
O espargo é uma cultura perene, que dura em média 12 a 15 anos. A colheita é efetuada normalmente entre Janeiro e Maio, consoante a variedade e a zona de produção.
No mundo existem cerca de 200 000 ha de espargos sendo 62% de verdes e 38% de brancos. Do total, 78% são para consumo em fresco e 22% para conserva.
Apesar de se desenvolver a partir da semente, a planta demora cerca de 2 a 3 anos a formar a garra ou coroa a partir da qual se formam os turiões (futuros caules da planta). Para se iniciar uma espargueira de produção comercial, é aconselhável utilizar rizomas com 2 a 3 anos, para um mais rápido retorno do capital investido.
Para uma espargueira comercial necessitamos entre 20 000 a 25 000 plantas por hectare, com produtividades médias entre as 6 a 8 ton/ha, dependendo da variedade, da condução da cultura e das condições edafoclimáticas. No 1º ano após a plantação faz-se uma pequena colheita correspondente a 10% da produção, ao 2º a no após a plantação colhe-se 40% e ao 3ª /4º ano 100%,sendo este considerado o ano cruzeiro.