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Agrotec

Mortalidade das abelhas na UE mostra diferenças regionais e sazonais

apiculturaUm estudo apresentado na Conferência de Alto Nível sobre a sanidade apícola, denominado EPILOBEE (estudo epidemiológico pan-europeu sobre as perdas de colónias de abelhas melíferas), levado a cabo entre o Outono de 2012 e o verão de 2013, apresentou como um dos principais resultados a variabilidade da taxa de mortalidade de colónias durante o Inverno, variando entre os 3.5% e os 33.6%. Esta variabilidade tem um claro padrão geográfico norte/sul, segundo os autores.

Os países com uma taxa de mortalidade mais baixa, inferior a 10% (Grécia, Hungria, Itália, Lituânia, Eslováquia e Espanha) representam a maioria (59%) do total de colmeias (6.485.000) da população estudada e 47.3% de toda a população de abelhas da UE.

Os países onde a taxa de mortalidade se situa entre os 10 e 15% (Portugal, Alemanha, França, Letónia) representam 34.6% da população estudada e 27.7% de toda a população de abelhas da UE (3.793.170).

Os Estados membros com uma taxa de mortalidade de mais de 20% (Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Suécia e Reino Unido) representavam 6.24% da população ou quase 5% de toda a população da UE (684500 colmeias).

Outro importante resultado e a sazonalidade da mortalidade. As taxas gerais de mortalidade de colónias durante a temporada apícola foram inferiores à mortalidade invernal, e oscilou entre 0.3% e 13.6%, com Portugal a apresentar uma taxa de 6,9%.

No estudo participaram de forma voluntária 17 Estados Membros e estudaram-se 32.000 colónias. Trata-se de um estudo co-financiado pela Comissão Europeia, com 3.3 milhões de euros (70% dos custos subvencionados).

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