Índice de preços da FAO desce ao nível mais baixo dos últimos 4 anos
O índice mensal de preços dos alimentos da FAO registou outra queda em agosto, continuando com a tendência de queda e alcançando o seu nível mais baixo desde setembro de 2010.
O índice teve uma média em agosto de 196,6 pontos, o que supõe uma diminuição de 7,3 pontos (3,6%) relativamente a julho. Com a exceção da carne, os preços de todos os produtos medidos pelo índice tiveram descidas significativas.
Os produtos lácteos, cereais, os óleos vegetais e o açucar foram dos que mais baixaram. O único produto que registou uma subida foi a carne.
Entretanto, a Nota informativa da FAO sobre oferta e procura de cereais, também publicada pela FAO, prevê o aumento da produção mundial de cereais em 2014 em 14 milhões de toneladas. Com 2500 milhões de toneladas, a nova projeção será apenas 0,5% menor do que o record alcançado o ano passado.
Relativamente ao trigo, as últimas previsões indicam que as colheitas na China, Rússia, Ucrânia e EUA serão maiores do que o previsto.
Para o arroz, com 500,4 milhões de toneladas, prevê-se que a produção mundial de arroz supere a colheita de 2013 em 0,4%.
No total, prevê-se que o volume dos inventários mundiais de todos os cereais alcance os seus níveis mais altos nos últimos 15 anos, como resultado de 2 anos de boas colheitas.
A FAO estima agora que o stock mundial de cereais cheguem a 616 milhões de toneladas no fecho das campanhas agrícolas em 2015. Isto supõe mais 12 milhões de toneladas relativamente à previsão anterior, e mais de 6% (37 milhões de tn), sobre os níveis de existências da temporada 2014-15.
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