Frutas e legumes com ‘resíduo-zero’: o que são e quais as estratégias para os produzir - Bibliografia
Texto por: Susana M. P. Carvalho
GreenUPorto – Centro de Investigação em Produção Agroalimentar Sustentável & Inov4Agro, DGAOT, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Dietas pobres em frutas e legumes (F&L) estão associadas ao aumento do risco de doenças cardiovasculares (DCV) e certos tipos de cancro (Ashfield-Watt et al., 2003). Na Europa, são os países do Sul que apresentam maior consumo de F&L (mais de 450 g por dia), sendo que a Organização Mundial da Saúde propôs a meta de ingestão de 400 g por dia, tendo por base os países com baixa mortalidade prematura por DCV e cancro (WHO, 1990). Esta recomendação é geralmente traduzida em cinco porções de 80 g por dia (excluindo batatas e incluindo apenas uma porção de sumo de fruta), tendo dado origem a várias iniciatativas promovidas por agências de saúde a nível mundial com a designação “5 por dia”. Em Portugal, estes programas, apoiados pela Direção Geral de Saúde, tiveram como um dos principais públicos alvo a população escolar, tendo sido levadas a cabo inúmeras ações. Se, por um lado, os F&L são alimentos incontornáveis numa dieta saudável, por outro lado têm vindo a público vários relatórios onde é salientado o elevado teor de resíduos de pesticidas nestes produtos.
Bibliografia
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