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Agrotec

FENAREG prepara o futuro do regadio

Com a publicação do anúncio 12 da Operação 3.4.2 do PDR2020, o Ministério da Agricultura inovou, pois irá permitir atempadamente, realizar o levantamento pormenorizado das necessidades de investimento para a modernização do regadio existente, recorde-se, a maioria com mais de 50 anos.

Regadio

Mas a FENAREG não quer que nenhum dos regadios antigos seja deixado para trás neste levantamento para o próximo quadro comunitário de apoio, num trabalho que identifica que infraestruturas modernizar e como as modernizar para responder aos critérios de eficiência e sustentabilidade atuais definidos pelas metas Green Deal e Diretiva-Quadro da Água.

Equipamentos mais eficientes, anular perdas de água nos canais e condutas de abastecimento, soluções de energia renováveis, sistemas de monitorização e dispositivos hidráulicos para medição e controlo da água, um trabalho exaustivo que permite preparar o próximo quadro comunitário de apoio e identificar as soluções técnicas e sustentáveis, antecipando o plano de investimentos a realizar até 2030.

É um trabalho fundamental que a FENAREG tem defendido há anos, que infraestruturas de regadio construídas há mais de meio século sejam atualizadas e modernizadas, para assim poderem vir a responder com eficiência e sustentabilidade a mais outras tantas décadas ao serviço da produção alimentar nacional. São estas infraestruturas que asseguram o abastecimento de água a mais de 36% das explorações agrícolas de regadio, sejam elas pequenas ou grandes, de agricultura biológica ou de exploração familiar.

A FENAREG não quer que nenhum destes investimentos, identificado como viável, seja deixado para trás. Para tal solicitou ao Ministério da Agricultura que sejam reforçados os 7 M€ disponíveis no concurso, utilizando a disponibilidade financeira que sabemos existir no final do atual quadro comunitário, de modo a assegurar a aprovação de todos os projetos com pontuação VGO acima de 10.

A aprovação dos projetos de execução nesta fase, para além de inventariar as necessidades de investimento, vão garantir a sustentabilidade e eficiência do regadio para as próximas décadas e introduzir maior eficácia na execução destes investimentos no próximo quadro comunitário, ao suprimir uma etapa que normalmente exigiria entre 1 a 2 anos, antes de avançar para fase de obra.