Europa desperta para a redução de Pesticidas
Um pouco por toda a Europa começam a existir programas de redução da quantidade de pesticidas utilizados nos campos agrícolas.
Esta situação, ligada à legislação que cada vez proíbe mais o uso de certas substâncias, está a começar a trazer problemas, sobretudo ao nível da produção.
A França, por exemplo, tem um programa de redução do uso dos pesticidas em 50% até ao ano 2025, pelo que vários ensaios sobre alternativas começam a avançar.
Por exemplo, a empresa Koppert France, que se dedica à produção em estufa, está a utilizar alguns insetos como joaninhas e uma variedade de abelhas, que estão a conseguir evitar as doenças nos morangos, pepinos e tomates.
O principal problema das alternativas é o seu elevado custo, sobretudo nas culturas ao ar livre, como, por exemplo, a instalação de armadilhas com hormonas para controlar o ataque das borboletas noturnas à fruta. Custa seis a sete vezes mais que a aplicação de um pesticida habitual.
Em França, a biotecnologia de alternativa aos tratamentos químicos avança lentamente e representa, atualmente, apenas 5% do mercado, que vale, no total, 2 mil milhões de euros.
Ler aqui.