FacebookRSS feed

Agrotec

EUA: Revisão em alta das existências mundiais de trigo e milho

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos manteve este mês de Abril invariáveis as previsões para a produção mundial de trigo, mas avança com um aumento para o milho.

A produção mundial de trigo para a campanha de 2012/2013 manteve-se praticamente sem alterações em relação ao mês passado, com 664 milhões de toneladas, apesar de entre os diversos países se verificar variações.

Em Marrocos espera-se um aumento de 500 mil toneladas devido aos melhores rendimentos e uma descida de 200 mil na produção da União Europeia, sobretudo devido ao Reino Unido e também uma descida de 200 mil toneladas na Arábia Saudita. Pelo contrário,, a oferta de trigo aumentou cerca de 2,9 milhões de toneladas como consequência da revisão em alta das existências mundiais, com maior crescimento na União Europeia dos 27 (UE-27) , Marrocos e no México.

Para o consumo mundial o departamento dos Estados Unidos revê uma baixa como consequência de uma descida da procura para a alimentação animal, sobretudo por parte da China. Ou seja, uma maior oferta seguida por uma quebra de consumo leva a um crescimento das existências no final da campanha em quatro milhões de toneladas. Os maiores aumentos verificam-se na China, na UE-27 e no norte da África.

Em relação á produção mundial de milho, a informação avançou com estimativas em alta de quase dois milhões de toneladas, devido aos valores do Brasil, com mais 1,5 milhões de toneladas; a UE, com um crescimento de 1,4 milhões como consequência da revisão em alta na Espanha, Hungria e Polónia, e na Rússia, mais 200 mil toneladas.

A previsão para o consumo de milho diminuiu, sobretudo para as rações em 5,3 milhões de toneladas, em especial nos Estados Unidos, China e no Egipto, apesar de na UE as estimativas apontarem para um aumento de 1,5 milhões.

O crescimento da produção e a descida do consumo conduz para umas existências de 7,8 milhões de toneladas no final da campanha, em especial, nos Estados Unidos, na China e no Brasil.

Fonte: Agrodigital (via Confagri)