Espanha: exportação de frutas e hortícolas frescas para países terceiros reduz 12% em volume
A exportação de frutas e hortícolas frescas para países terceiros desceu 12%, totalizando 537.209 toneladas no período de janeiro a setembro de 2016 em comparação com o mesmo período ao ano anterior, representando 6% do total, segundo os últimos dados atualizados pela Direção Geral de Alfândegas, processados pela FEPEX.
A exportação de frutas espanholas para países terceiros reduziu 14% no período analisado, passando de 413.072 para 352.345 toneladas.
As principais frutas enviadas são citrinos, frutas de caroço e maçã.
Os envios de citrinos para países terceiros somaram 149.016 toneladas, sendo a Suíça, Noruega, Brasil e os Emirados Árabes Unidos os principais países de destino.
As exportações de frutas de caroço totalizaram 72.389 toneladas, com o Brasil e a Suíça como principais recetores e os envios de maçã e pera atingiram 66.557 toneladas, destinados principalmente a Marrocos e Brasil.
A exportação de hortícolas para países terceiros reduziu em 6,5%, com um total de 184.864 toneladas, sendo a cebola e o alho as que representam o grosso dos envios com 86.055 toneladas e o Brasil, Tailândia, Marrocos e Estados Unidos como principais destinos.
A segunda hortícola mais exportada para países não comunitários é a alface, 27.689 toneladas, com a Suíça e a Noruega como principais destinos.
No conjunto, os principais destinos extracomunitários das frutas e hortícolas espanholas são a Suíça, Brasil, Marrocos e Noruega.
A exportação de frutas e hortícolas de Espanha para a Suíça situou-se em 109.340 toneladas, representando 20% do total exportado para países não comunitários.
Para o Brasil contabilizou 69.061 toneladas; o que supões 13% do total; para Marrocos, 53.178 toneladas, 10% do total e para a Noruega 47.342 toneladas, 9% do total.
Para a FEPEX, a descida da exportação espanhola de frutas e hortícolas para países não comunitários nos nove primeiros meses do ano contrasta com o aumento das importações procedentes destes países, que cresceu 24% no período analisado, o que coloca em evidência, uma vez mais, a globalização assimétrica do mercado espanhol e comunitário, cada vez mais aberto a produções de países terceiros, enquanto outros mercado dos mesmos permanecem, praticamente, fechados.
Fonte: Agrodigital