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Esgotam-se apoios à criação de emprego através do +CO3SO emprego dinamizado pelos GAL

A procura por parte das empresas e entidades da economia social pelos apoios à criação de emprego através do Programa +CO3SO Emprego dinamizado pelos Grupos de Ação Local (GAL) ultrapassou largamente, apenas na primeira fase dos avisos de concurso, as dotações disponíveis, o que resultou na suspensão da grande maioria avisos abertos.

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«Cedo percebemos, pelos contactos que fomos tendo nos nossos territórios de intervenção, ainda antes dos concursos abrirem, que o programa suscitaria o interesse de empresas e empreendedores», adianta Ana Paula Xavier, presidente da Federação Minha Terra, entidade que reúne todos os Grupos de Ação Local com intervenção nos territórios rurais.

A 15 de julho, na sessão de lançamento do programa, que teve milhares de visualizações on-line, a Ministra da Coesão Territorial, antecipando o interesse, comprometeu-se a reforçar as dotações dos concursos que iriam abrir, caso a procura o justificasse.

O grande sucesso do programa confirma que é apelativo em termos de apoios, mas também «que mesmo num momento como o que atravessamos as micro e pequenas empresas estão disponíveis para investir e criar emprego». Ana Paula Xavier refere ainda que esta procura avassaladora é também «o resultado do trabalho de dinamização territorial dos Grupos de Ação Local que durante o Verão se multiplicaram em sessões de esclarecimento e atendimentos de potenciais interessados».

As mais de 4.400 candidaturas recebidas solicitam mais de 480 milhões de euros de apoio, quando estavam cerca de 90 milhões de euros a concurso A procura superou várias vezes as dotações dos avisos abertos, o que deixa os GAL «preocupados, mas confiantes de que será encontrada uma solução».

O «desafio passa agora por darmos uma resposta célere a quem se candidatou e se propõe dinamizar as economias locais, analisando a admissibilidade e o mérito de cada candidatura. Com tantos milhões de euros disponíveis para a recuperação económica e social do país, mesmo no Portugal 2020, não seria compreensível que bons projetos ficassem sem apoio», acrescenta a presidente da Federação Minha Terra.