DGAV concede autorização de emergência para controlo da psila africana dos citrinos
No âmbito das medidas de proteção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional de organismos prejudiciais a DGAV concedeu uma autorização de emergência ao TEPPEKI para o controle da Trioza erytreae.
O inseto de quarentena Trioza erytreae Del Guercio ou Psila africana dos citrinos é uma ameaça grande à citricultura nacional pois é um vetor conhecido da bactéria também de quarentena Candidatus liberibacter spp., causadora de uma das mais graves doenças que afeta os citrinos, conhecida como o enverdecimento dos citrinos, “citrus greening” ou “huanglongbing. A Trioza erytreae, já está presente numa parte significativa do território nacional (litoral a norte, região grande Lisboa que inclui já Península de Setúbal).
O TEPPEKI pelas suas características e pelo seu perfil foi considerado uma mais valia para o controlo da praga e concedida uma autorização de emergência.
TEPPEKI é um inseticida sistémico que atua por contacto e ingestão sobre as formas móveis dos afídeos. TEPPEKI é um produto á base de flonicamida que uma vez ingerida ou absorvida, faz com que o insecto cesse imediatamente a alimentação, morrendo 3 a 5 dias após aplicação. Penetra rapidamente na planta, possui uma sistemia ascendente e tem atividade translaminar, o que contribuiu para a sua excelente eficácia e persistência de ação.
TEPPEKI tem um perfil único no mercado. Ao contrario da maioria dos inseticidas não possuindo classificação toxicológica para o Homem e meio ambiente. O TEPPEKI é um dos únicos afícidas (de acordo com a OILB - Organização Internacional de Luta Biológica) que é inócuo ou pouco tóxico para a maioria dos insetos auxiliares. O seu perfil para polinizadores é distinto de qualquer inseticida e fazem do TEPPEKI um dos únicos inseticidas que não são tóxicos para abelhas e polinizadores.
O TEPPEKI possui um modo de ação (pertence grupo 29 do IRAC) distinto de todos os outros inseticidas no mercado, o que faz do produto um instrumento fundamental para uma estratégia racional de prevenção de aparecimento de resistências.
Dose aplicação: 100 g/ha - aplicar ao aparecimento da praga, e repetir se necessário uma vez.