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Agrotec

Défice da Balança Comercial Agrícola cresce 39 milhões de euros

balancaAs exportações cresceram para 3.500 milhões de euros e as importações aumentaram para 7.200 milhões: Portugal viu o seu défice comercial agrícola crescer em 39 milhões de euros, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A atividade agrícola em 2013 foi caracterizada por aumentos de produção das principais culturas agrícolas (cereais de outono/inverno, milho, batata, hortícolas, pera, maçã, laranja e azeite) e por decréscimos da produção animal, nomeadamente de carne e leite, face a 2012. Salienta-se ainda o decréscimo de produção de alguns produtos lácteos: leite para consumo, manteiga e queijo.

Em 2013, o índice de preços no produtor dos produtos agrícolas aumentou 5,7% e o índice de preços dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura registou um acréscimo de 1,9%.

De acordo com a segunda estimativa das Contas Económicas da Agricultura para 2013, elaborada com dados disponíveis até 31 de janeiro de 2014, o Valor acrescentado bruto (VAB) do ramo agrícola apresentou uma variação positiva face ao ano anterior, quer em termos nominais (+9,8%), quer em termos reais (+3,6%).

O saldo da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares em 2013 foi deficitário em 3,7 mil milhões de euros, nível ligeiramente superior (39 milhões de euros) ao registado em 2012.
O consumo de produtos agrícolas em 2013 foi marcado por um decréscimo generalizado. Cada residente no território nacional consumiu, em média, 105 kg de carne (106 kg em 2012), 130 kg de cereais (131 kg em 2012), 80 litros de leite (83 litros em 2012) e 40 litros de vinho (47 litros em 2012).

O saldo da balança comercial dos produtos florestais manteve-se excedentário (2,5 mil milhões de euros), tendo melhorado 140 milhões de euros face a 2012.
Os incêndios ocorridos revelaram um aumento da área ardida de 31,4%, o que representou mais 36,8 mil hectares ardidos em relação a 2012. De salientar o aumento registado nas regiões do Norte e Centro, resultante, em grande parte, dos incêndios de grandes dimensões ocorridos nessas regiões no verão de 2013.

Fonte: INE – ver aqui.