Criada a maior base de dados de patogénicos humanos e animais do mundo
Investigadores da Universidade de Liverpool estão a elaborar a base de dados mais completa do mundo com os patogénicos humanos e animais. Esta base de dados pode ser usada para prevenir e fazer frente aos surtos de doenças em todo o mundo.
Conhecer de forma efetiva as relações entre as doenças humanas e animais, os patogénicos que causam as doenças, os seus hospedeiros e as formas em que se transmitem podem oferecer enormes benefícios na hora de saber quais são os riscos de uma doença com um foco numa população ou área geográfica e, desta forma, melhorar a forma de geri-la e eliminá-la.
Os investigadores mostraram que apenas 4% das doenças clinicamente importantes em humanos foi geograficamente mapeada.
A base de dados foi criada em finais de 2013 e já conta com mais de 60 milhões de peças de dados, ainda que se junte constantemente nova informação. Ela é de livre acesso, permitindo o seu uso aos investigadores que se registem. Os dados podem ser manipulados numa grande variedade de formas para ajudar os cientistas a fazer frente a numerosas questões e/ou variáveis.
A base de dados, chamada EID2 foi desenvolvida pela equipa de Clima e Doenças Infeciosas dos Animais, da Universidade de Liverpool e financiada por uma subvenção do Fundo para o Desenvolvimento de Recursos e Ferramentas Estratégicas de BBSRC.
Ver aqui.