Copa-Cogeca quer definição clara dos fertilizantes minerais
A Comissão Europeia apresentou em março de 2016 uma proposta de revisão da regulação de fertilizantes da União Europeia (UE).
Um dos objetivos da mesma é harmonizar as normas comunitárias, aumentar a proporção de fertilizantes orgânicos da UE, mediante a harmonização dos níveis de cádmio na UE e adotar um procedimento de aprovação de novos tipos de fertilizantes marcados com CE.
O Copa-Cogeca aprovou a sua posição em relação a esta revisão. Uma das suas preocupações chave é que se os fertilizantes minerais não serem estritamente definidos, diminui a qualidade do produto. Querem uma clara definição dos fertilizantes minerais, com normas mais rigorosas para o conteúdo de nutrientes e uma lista restrita à UE dos tipos de fertilizantes inorgânicos.
As organizações também revelam alguma preocupação pela proposta da Comissão em modificar o limite de cádmio nos fertilizantes fosfatados, passando de 60mg/quilo para 40mg, após três anos e a 20mg/quilo depois de 12 anos, considerando que este limite poderá ser harmonizado em 60 mg de cádmio após um período de transição de, pelo menos, 15 anos.
O Copa-Cogeca está ainda preocupado pelos requisitos de degradação propostos para os polímeros de revestimento de libertação controlada, que terá um impacto importante no setor hortícola, pelo que propõe um padrão europeu adequado.
Outra questão que gera alguma preocupação é a maior com concorrência entre o estrume e os fertilizantes orgânicos marcado CE, propondo normais mais exigentes para os fertilizantes orgânicos e para a rotulagem.
A proposta poderá ser aprovada em março de 2017 e entrar em vigor em 2018.
Fonte: Agrodigital