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Agrotec

Comissão Europeia exige maior rapidez na erradicação das plantas contaminadas com Xylella fastidiosa em Espanha

Bruxelas não quer que se repitam os mesmos erros que aconteceram Alicante. Situação similar favoreceu a dispersão da bactéria no sul de Itália.

O organismo pede agora uma maior velocidade na aplicação de medidas de erradicação na área espanhola demarcada, a fim de resguardar o país do mesmo que aconteceu em solo italiano. A possível propagação pelo continente europeu também é uma preocupção.

Segundo o jornal espanhol Phytoma, o principal obstáculo são os numerosos recursos apresentados pelas municípios espanhois e pelos proprietários das parcelas afetadas, que se recusam a destruir plantações inteiras.

A recente decisão de um tribunal de Alicante, favorável ao Departamento a Agricultura, que rejeitou um recurso apresentado por um município, pode ajudar à luta governamental.

A Direção Geral de Segurança Alimentar tornou público o relatório final da auditoria realizada em abril, realizada para avaliar a situação da Xylella fastidiosa em Espanha. Os progressos em Alicante não são os suficientes, devendo-se acelerar o passo.

No relatório apresentado, foi descoberto que, embora inúmeras árvores tenham sido desenraizadas na área infetada, o não aplicação desta medida no perímetro de 100 metros em torno de casos positivos, favoreceram o propagação da doença. Também reconhece esforços significativos para monitorar a presença de Xylella fastidiosa na área demarcada, mas alerta que não tem sido uma vigilância completa. A auditoria alerta, ainda, para a transferência das plantas especificadas.

As regiões de Espanha pronunciaram-se e fizeram notar que mais pessoas foram contratadas para a causa. Além disso, os técnicos em fitossanidade realizaram várias reuniões com os governantes dos municípios incluídos na área demarcada, solicitando a sua colaboração para acelerar a eliminação de positivos.