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Carne suína: Brasil e China são os maiores beneficiados com embargo russo

porcalhoesAs possibilidades de exportação de suínos do Brasil e da China para o mercado russo aumentaram consideravelmente no último mês. O principal motivo é o veto russo, introduzido em agosto e que afeta vários produtos, entre eles a carne suína, proveniente da UE, Canadá, EUA, Austrália e Noruega, como consequência da crise na Ucrânia.

O Brasil e a China foram os grandes beneficiados já que conseguiram melhorar o acesso ao mercado russo, muito à custo daquilo que os países vetados deixaram de poder exportar. A Rússia tem uma grande deficiência de carne, já que apenas é capaz de produzir 60% do seu consumo. Para além disto, há que ter em conta que, desde fevereiro deste ano, já estavam proibidas as exportações de suíno provenientes da UE por motivos sanitários, quando a UE era o principal abastecedor de carne de porco da Rússia.

No passado mês de agosto, a Rússia importou 14.500 tn de carne de porco proveniente do Brasil, 16% mais do que no mesmo mês em 2013. Em valor, as exportações aumentaram ainda mais, cerca de 83%, até aos 71 milhões de dólares. Atualmente, mais 90 matadouros brasileiros estão autorizados para exportar para a Rússia. Este mercado é responsável por 34,4% da totalidade da carne de porco que o Brasil exporta mensalmente.

Relativamente á China, o serviço russo de inspeção veterinária e fitossanitária está a trabalhar com as autoridades chinesas para que possam autorizar fábricas daquele país a exportar carne para o mercado russo. A China é o principal produtor de porco do mundo, ainda que seja também o principal importador. Não obstante, tem começado a exportar. Em 2013, exportou 1.68 milhões de suínos e 73.000 tn de carne de porco congelada.

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