CAP diz que protecção do azeite pela UE ajuda sector a “dar salto” em Portugal
A União Europeia aprovou na terça-feira uma proposta de regulamentação do comércio de azeite, que visa promover e proteger a imagem do produto e que entrará em vigor em 2014
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) afirmou esperar que a proposta de regulamentação do comércio de azeite, aprovada na terça-feira em Bruxelas, ajude o sector em Portugal a “dar o salto” de que precisa.
“Claro que [esta regulamentação] terá impacto na economia do sector”, disse à agência Lusa João Machado, sublinhando que a actividade “precisava de protecção na União Europeia, porque há uma grande confusão entre azeite e óleos vegetais”.
A União Europeia aprovou na terça-feira uma proposta de regulamentação do comércio de azeite, que visa promover e proteger a imagem do produto e que entrará em vigor em 2014.
Os membros do Comité de Gestão para a Organização Comum dos Mercados Agrícolas deram ‘luz verde’ a novas medidas, como a introdução nos rótulos da denominação do azeite e a sua origem, da forma mais visível e legível possível e a proibição de reutilização de embalagens com produtos diferentes aos descritos nos rótulos.
Uma clarificação que os países produtores de azeite já reivindicavam “há muito tempo” e que o presidente da CAP espera ver atendida com a regulamentação aprovada pela União Europeia.
“Espero que [esta regulamentação] vá no sentido de tornar mais claro o que é azeite virgem e natural e o que são derivados do azeite que não deveriam ter no rótulo a mesma denominação para não confundir os consumidores”, afirmou, lembrando que os óleos não têm a mesma qualidade para a alimentação.
Segundo explicou, Portugal tem investido muito neste sector nos últimos 10 anos, na tentativa de recuperar parte da produção que o país já teve.
“Ainda estamos longe de atingir o patamar desejável”, disse, adiantando que Portugal importa tanto como produz.
Leia o resto aqui.