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Agrotec

Bagas de Portugal reuniu produtores em Oliveira de Azeméis

A Cooperativa Bagas de Portugal, criada no início do ano, é “um exemplo de resiliência do setor agrícola, determinante para a dinamização da economia”, considerou o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro.

“Os produtores da fileira dos frutos vermelhos entenderam – e bem – que juntos são mais fortes para enfrentarem os mercados competitivos à escala global, todos os dias mais complexos e exigentes”, disse o autarca que é também presidente do Conselho Metropolitano do Porto, enaltecendo “a coragem” dos promotores da Cooperativa Bagas de Portugal.
“O desenvolvimento do setor agrícola passa também pelo incremento deste tipo de projetos, onde quem produz – nem sempre valorizado - fala a uma só voz, ganhando escala e oferecendo qualidade ao consumidor final”, salientou.

Hermínio Loureiro falava na abertura de um encontro de cooperadores da “Bagas de Portugal” sobre a campanha 2016 que decorreu no passado sábado, no auditório da Junta de Freguesia de São Roque, em Oliveira de Azeméis.
Na reunião foram anunciados os valores que estão em negociação para a campanha deste ano, bem como todos os procedimentos a ter em conta, antes, durante e depois da colheita dos diferentes frutos.

Rigor, qualidade, transparência continuam a ser palavras de ordem no discurso do presidente da Cooperativa Bagas de Portugal, Paulo Lúcio Costa Gomes.
“Estamos a trabalhar todos num único sentido, sabendo das normais dificuldades de quem ergue uma estrutura como esta, mas os primeiros indicadores têm sido muito positivos e animadores”, afirmou o dirigente, realçando o incentivo da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e o “pronto apoio” da Junta de Freguesia de S. Roque, na pessoa do seu presidente Amaro Simões, que cedeu as instalações para este encontro.

Fundada a 08 de janeiro de 2016, a Cooperativa Bagas de Portugal nasceu a partir de um grupo de produtores de pequenos frutos oriundo de vários pontos do País.
A aposta numa nova política de comercialização, assente na defesa dos interesses de quem produz, norteou este projeto que pretende imprimir um novo ritmo à fileira.