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Agrotec

Açores: aprovados 15 milhões de Euros para projetos de modernização agrícola

O secretário regional da Agricultura e Ambiente revelou que o programa rural dos Açores já aprovou 150 candidaturas de modernização de explorações agrícolas no valor de cerca de 15 milhões de euros.

"O Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (Prorural +), que decorre já na região, e que já lançou o primeiro período de candidaturas, já acolheu cerca de 150 projetos de modernização das explorações agrícolas num investimento global de cerca de 15 milhões de euros", declarou Luís Neto Viveiros.
O titular da pasta da Agricultura acrescentou ainda que surgiram entretanto trinta projetos no primeiro período de candidatura e que representam um prémio à primeira instalação de jovens agricultores de cerca de 1,1 milhões de euros.

De acordo com o secretário regional do executivo dos Açores, estão neste momento criadas as ferramentas que permitem que os jovens agricultores dos Açores "possam, de facto, vingar, através da modernização e competitividade do setor".

Admitindo que a nova realidade do mercado do leite venha a impor nos Açores reajustamentos da produção face ao desmantelamento das quotas no mercado europeu e consequentes novos preços do leite, Neto Viveiros aponta "alguns constrangimentos mas também algumas vantagens" regionais. No capítulo das vantagens, o titular da pasta da Agricultura do executivo açoriano recorda que a região produz de base de erva verde e os animais estão todo o ano nas pastagens, algo que constitui um "valor imenso" no mercado europeu e internacional que deve ser explorado "com todo o vigor".

Neto Viveiros referiu que para se vencer os desafios que se colocam ao setor há que caminhar em duas direções distintas, uma das quais passa pela redução de custos de exploração.
Esta meta pode ser alcançada, segundo o governante, através da adoção de melhores técnicas de maneio, praticando melhores e mais eficazes fertilizações, a par de um cuidado particular na área da nutrição. O politico defende, por outro lado, no âmbito da fileira do leite, a diferenciação dos produtos açorianos de agroindústria, valorizando-os através da inserção na marca Açores para que, de facto, desde a pastagem à prateleira do supermercado, se possa fazer valer estes valores, que considerou únicos.
Neste momento, a ilha Graciosa possui oito mil cabeças de gado detidas por 30 produtores.

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