Acordo comercial com EUA: UE irá reunir com parceiros sociais
A União Europeia e Estados Unidos da América começaram a quarta ronda negocial para um acordo de livre comércio. A reunião, em Bruxelas, que decorre de segunda até sexta-feira, está a ser marcada pela polémica sobre o secretismo das negociações.
Para responder às críticas, Bruxelas decidiu organizar uma série de reuniões, na quarta-feira, com representantes das empresas, sindicatos, associações de consumidores e ativistas ambientais.
Estes grupos estão preocupados com possíveis impactos do acordo. Temem, por exemplo, que sejam importados produtos transgénicos e bens que não respeitem as regras europeias de saúde, direitos dos trabalhadores, e meio ambiente.
Apesar da oportunidade que pode vir a ser gerada, os produtores agrícolas têm também receio da entrada de produtos agrícolas (como por exemplo o tomate) que, nos EUA, não obedecem às mesmas regras de controlo de qualidade e custos ambientais, que são mais exigentes na Europa.
A UE encomendou um estudo a um centro independente que estimou que o acordo pode levar ao aumento de 28% das exportações europeias para os EUA, representando ganhos anuais de 120 mil milhões de euros.
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