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Agrotec

A importância dos frutos secos para a região transmontana marcou o primeiro Fórum de Modernização da Agricultura

O Auditório do Pavilhão Multiusos de Valpaços recebeu esta quinta-feira, 23 de janeiro, o primeiro seminário de 2020 do ciclo “Fóruns de Modernização de Agricultura”, dedicado ao tema dos frutos secos. A sessão ficou marcada pelo realçar da relevância da vertente para o setor agrícola da região. 

Texto e Fotos: Sofia Cardoso

Em debate encontravam-se os desafios atuais que se impõem à modernização da agricultura e a partilha do conhecimento de ferramentas inovadoras e soluções de apoio para uma resposta sustentável e eficiente, bem como os desafios da Política Agrícola Comum pós 2020. A organização ficou a cargo do Crédito AgrícolaAgronegócios, Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Agroinsider e Farmcontrol. A moderação do evento ficou a cargo de Daniela Faria, do Portal Agronegócios.

A abrir o evento esteve o Presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar de Castro Almeia, que agradeceu a organização do Fórum na região e destacou a grandeza da vila, bem como a sua relação com a castanha, realçando que, atualmente, «praticamente todos os pinhais estão a ser aproveitados com esta cultura. Este fruto faz de Valpaços a capital da castanha». Segundo o Presidente, «a castanha é o produto mais importante da economia da cidade, representando mais de 50 milhões de euros para os habitantes», recordando a fábrica de castanha em Carrazedo de Montenegro, que este ano conseguiu uma faturação na ordem dos 10 milhões de euros. Amílcar de Castro Almeida destacou a importância da cultura para as associações agrícolas da região e apontou ainda os diferentes apoios que a autarquia oferece. 

O Presidente fez questão de afirmar que Valpaços «é uma zona que gravita em volta da agricultura, que é a fonte de subsistência de várias famílias e a possível fixação dos nossos jovens», referindo ainda a importância do azeite e do vinho para a região. «A agricultura é uma atividade tão importante e digna como as outras», afirmou, defendendo que «é essencial encontrar a nossa sustentabilidade no setor primário, no setor agrícola».

O Presidente da Câmara concluiu destacando que «em Valpaços produz-se em quantidade e qualidade. Se todos os nossos agricultores seguirem a modernização da agricultura, no sentido de valorizá-la e tirar o máximo de proveito, isso é bom para o território e sustentabilidade para todo o território interior de Portugal».

Seguiu-se o Presidente da CCAM Alto Douro, Senhor Adriano Diegues, que destacou de igual modo a importância dos frutos secos para a região transmontana, algo que foi seriamente vincado durante todo o evento. Adriano Diegues lembrou que «muitos dos produtos agrícolas dependem de diferentes características e aproveitamentos dos frutos secos, logo, não dá para negar a sua importância» para o setor agrícola nacional.

O Presidente destacou ainda a importância destas culturas com futuro para ajudar a impedir a desertificação no interior. «O setor primário é essencial para o desenvolvimento territorial e fixação dos jovens», defendeu. Em relação ao apoio que o Crédito Agrícola presta aos agricultores da zona, Adriano Diegues realçou as ajudas existentes aos territórios de baixa densidade, sendo que, em 2019 o crédito a empresas agrícolas e industriais representou 25% para a CCAM.

Adriano Diegues terminou afirmando querer apoiar os eventos regionais, o desenvolvimento e a evolução tecnológica. O Presidente da CCAM terminou abordando a mais recente iniciativa da CA Agricultura, uma campanha assenta no apoio à inovação tecnológica com vista à obtenção de uma agricultura cada vez mais sustentável, permitindo aos empresários agrícolas obter melhores produtos e maior rentabilidade financeira, melhorando o meio ambiente.

«Queremos promover os produtos da região transmontana»

A primeira sessão ficou a cargo de Jorge Moreira, administrador da Sortegel, cliente de referência da CCAM Alto Douro. O palestrante apresentou o core business do negócio, que se relaciona com a castanha da região. O cliente de sucesso do mundo rural contou que a empresa tem «tentado transformar o produto cada vez mais em Portugal e fazer a exportação com valor acrescentado». 

«A Sortegel tem mais de 30 anos e atualmente tem uma capacidade de transformação superior a 10 mil toneladas, exportando para mais de 10 países. Cerca de 70 a 80% da sua capacidade vai para o exterior e faz entrar nas aldeias milhões de euros, o que ajuda a impedir a desertificação», afirmou. «Nos últimos quatro a cinco anos temos apostado na noz, avelã e amêndoa, nos frutos secos em geral. Queremos promover os produtos da região transmontana. Queremos deixar a dependência da castanha e crescer nos frutos secos da região, principalmente na avelã e na noz. Queremos ser mais uma unidade para promover plantações».

Além disso, a Sortegel tenta agora «manter uma relação com o agricultor durante o verão, fazendo processamento de frutos vermelhos, para dar sempre continuidade à relação com o mundo rural». 

O administrador terminou realçando que «um parceiro essencial é o Crédito Agrícola, com quem temos uma relação privilegiada e que, do nosso ponto de vista, tem uma visão assertiva da região para tomar as melhores decisões para os negócios».

«Registamos um crescimento, em termos de áreas de amendoal, de 20 mil para 30 mil hectares»

A apresentação seguinte ficou a cargo do Professor Albino Bento, do Instituto Politécnico de Bragança e vice-presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS). Este apresentou uma revisão sobre os frutos secos na generalidade e concedeu conselhos aos agricultores e produtores presentes na sala. 

O Professor começou por realçar que «a ligação entre a academia e as empresas é essencial e pode ser feita a partir do CNCFS», explicando aos presentes no que consiste o Centro e os seus objetivos, que passa muito pelo desejo de expandir o setor dos frutos secos em Portugal. Realçou também a parceria com o Crédito Agrícola, com quem o CNCFS tem um protocolo de colaboração que os permite investigar. 

Quanto à evolução da produção de frutos secos a nível nacional, a amêndoa e a castanha apresentam aumentos consideráveis nos últimos. Contudo, «a nível mundial de produção de frutos secos, representamos muito pouco, a não ser na alfarroba, que representamos cerca de 16% e somos o segundo maior produtor mundial. As pessoas assustam-se com isto, muito devido ao que tem sido o dinamismo, por exemplo, da amêndoa. Temos um crescimento nos últimos quatro a cinco anos em termos de áreas de amendoal de 20 mil para 30 mil hectares. As pessoas pensam que o preço vai baixar por existir mais produção, mas tal não vai acontecer e Trás-os-Montes deve ter produzido cerca de 20 mil toneladas. O preço até esteve mais alto. Estes frutos guiam-se pelos preços do mercado mundial e não podemos esquecer isso». 

Após o conselho geral, Albino Bento abordou cada cultura de forma individual, começando pela amêndoa, que tem sido alvo de muita atenção do mercado. Entre os principais conselhos, este destacou que os agricultores deveriam dar a máxima atenção ao solo e aos compassos, que devem permitir a colheita fácil no futuro. «Com algumas variedades um pouco mais abertas e com compassos apertados podem, daqui a alguns anos, não conseguirem optar por soluções mecanizadas que passem nas culturas». O Professor abordou ainda as variedades da amêndoa, afirmando que «temos variedades nacionais excelentes», destacando ainda que «há três ou quatro anos tínhamos duas empresas de transformação e, neste momento, temos várias. A capacidade que temos em Trás-os-Montes para transformar amêndoa aumentou e muito».

Uma última dica em relação à cultura relacionou-se com a produção biológica. «A amêndoa tem sido mais valorizada se for biológica e certificada. O mercado biológico da amêndoa está a crescer e pode ser uma via de assegurar a venda com alguma facilidade», concluiu.

Sobre a nogueira, o Professor realçou que ainda há pouco conhecimento sobre a cultura e que o dinamismo alentejano tem sido interessante, com a plantação de várias variedades americanas. Destacou ainda que a nogueira portuguesa pode ter bom aproveitamento, contudo, as explorações são de área pequena, com pouca produção, baixa profissionalização e um mercado internacional competitivo e fortíssimo. 

Sobre a avelã, Albino Bento realça que a produção mundial se apresenta complicada. Conta ainda que existe um projeto em curso com a Ferrero Rocher, que consiste em protocolos com associações, agricultores e produtores para aumentar a produção de avelã por toda a Europa. O vice-presidente destaca que a avelã «é uma boa aposta para a zona.Tem havido algum aumento de procura, mas é insuficiente para satisfazer o mercado, sendo que devemos considerar mais a cultura do que estamos a fazer atualmente».

A cultura abordada em seguida foi a castanha, muito conhecida na região de Valpaços. «A castanha, a par da amêndoa, é a cultura mais dinâmica», destaca. Albino Bento reforçou que o maior problema da castanha relaciona-se com as doenças e pragas dos últimos anos, daí o cuidado que deverá acontecer com as novas variedades híbridas. «A nossa mais valia na castanha, para mim, está nas nossas variedades autóctones e é nessas que devemos apostar», reforçou. Este concluiu dizendo que era essencial apostar na certificação europeia e na produção biológica.

Do ponto de vista do pistácio, o vice-presidente do CNCFS afirmou que ainda existe «pouca experiência» e que os interessados estão a surgir agora, com cerca de 300 hectares plantados. «É uma cultura muto apetecível porque os preços estão elevados, mas é uma cultura ideal para zonas bastante específicas», destacou, aconselhando à plantação de árvores já enxertadas.

O Professor Albino Bento concluiu a sua intervenção com a alfarroba, destacando as empresas algarvias que já transformam cerca de 30 mil toneladas do fruto seco, exportando grande parte da sua produção. 

A modernização e a inovação 

A apresentação seguinte deu a conhecer a Agroinsider, uma empresa sediada em Évora, tratando-se de uma spin off da Universidade da região. «A nossa tecnologia consiste no estudo dos solos e da vegetação», começa por afirmar Francisco Marques, engenheiro agrónomo da empresa. 

Atualmente a mais comum é a grelha, cujo critério passa apenas pela distância regular entre pontos traduzindo-se em maiores custos devido ao maior número de amostragens. «Através da nossa tecnologia, realizamos amostragens inteligentes do solo. Estas são realizadas com base em critérios padronizados e realizamos tais amostragens através de sensores próximos (geoeléctricos) que permitem descortinar a condutividade eléctrica do solo estando intimamente relacionado com factores inerentes ao solo nomeadamente, a textura do solo. Além disso, usamos também sensores remotos, que acabam por ser mais representativos das várias zonas da parcela bem como menos dispendiosos», conta.

A apresentação dinâmica foi concluída com a utilização da aplicação Agromap por parte da audiência. Esta consiste numa plataforma para produtores, para promover decisões mais eficientes, alinhadas ao gerenciamento dos inputs necessários e gerando estimativas sobre a qualidade da produção por meio de consultoria agronómica.

Durante a mesa redonda, Francisco Marques realçou que a plataforma, além de ajudar explorações que ainda não foram plantadas, pode apoiar explorações já existentes no âmbito da vegetação. 

Ainda no âmbito da inovação e da precisão, a Farmcontrol apresentou a sua solução para a pecuária. A apresentação do software ficou a cargo de António Correia, CEO da empresa. «A Farmcontrol consiste num software que recolhe dados de uma exploração agropecuária em tempo real e regista dados do próprio produtor, combinando ambas», afirmou, destacando que «o projeto nasceu da necessidade de resolver alguns problemas dos produtores, que fundaram o projeto em parceria com investigadores da área da tecnologia».

A proposta de valor passa por resolver problemas para o produtor e para o consumidor final. «Hoje em dia, aumentar o bem-estar animal é um ponto fundamental», defendeu, afirmando que deve ser criada uma relação entre a maior eficiência e a menor pegada ambiental. A proposta de valor da ferramenta passa ainda por controlar equipamentos críticos, gerir tarefas e eventos e recolha e análise de dados.

Em relação ao funcionamento do software, os produtores podem utilizar apenas as ferramentas de software para manter registos e gerir tarefas ou adicionar soluções de IoT em escala, passando por registo de dados portáteis a uma conexão de toda a exploração. Atualmente, a empresa oferece três equipamentos: Smartbox One; Smartbox Master e outras integrações. 

A monitorização em tempo real vai desde a monitorização ambiental, passando pelo controlo do stock e consumo da ração, até à segurança e vigilância das explorações. «Por exemplo, se houver um problema, o veterinário, à distância, pode inserir uma tarefa para o funcionário da exploração realizar e pode monitorizar tal. As explorações podem inserir tarefas e receber tarefas».

António Correia terminou a destacar estudos casos realizados, como o ds Agrupalto. 

«Estas gerações mais novas acabaram por escolher outros setores de atividade» 

A penúltima apresentação da tarde ficou a cargo do engenheiro Firmino Cordeiro, secretário-geral da AJAP, que abordou a questão dos jovens na agricultura e da desertificação do interior. O engenheiro começou por falar da questão «aldeia global», que acaba por prejudicar o comércio dos produtos tradicionais, que são vendidos pelo mesmo valor que os restantes no espaço mundial. 

Em relação à questão dos jovens na agricultura, Firmino Cordeiro afirmou que «temos dificuldades terríveis em que as regiões do interior consigam continuar a captar jovens agricultores» e que a «tendência não é o crescimento. Estas gerações mais novas acabaram por escolher outros setores de atividade». 

Firmino destacou ainda os problemas com a questão ambiental da atualidade que, muitas vezes, encara de frente as questões do setor agrícola. Em relação às desigualdades agrícolas entre o Norte e o Sul, este afirmou que, em relação aos agricultores nortenhos, «atualmente não somos capazes de averiguar medidas comunitárias com as quais nos possamos identificar e dizer que sim, é desta vez que vamos ter efetivamente mudanças para uma região que enfrenta problemas». 

«Estima-se que sejam 300 mil agricultores no país. Destes, 100 mil já não fazem candidaturas a apoios. Dos que restam, dos 180 mil que ainda fazem, também estão quantificados aqueles que fazem efetivamente projetos, sendo essa percentagem pequena porque estes projetos começam a ser, apenas e só, para as grandes e mais eficientes explorações, o que prejudica o Norte», defendeu. 

Para terminar, Firmino Cordeiro falou da questão da produtividade do azeite. «Não temos capacidade para o preço da azeitona mundial. Com a excessiva produção deste ano, os bagaços aumentaram o preço da laboração e ainda mais penalizados fomos. Muitas azeitonas e muitos olivais ficaram por colher nas nossas regiões porque as pessoas não podem». O secretário-geral da AJAP fez referência à retenção do azeite para controlo do preço. 

«Maior foco na criação de valor, investigação aplicada e inovação»

A última apresentação do dia ficou a cargo do Dr. João Ribeiro Lima, vogal do INIAV, que debater as perspetivas face aos novos desafios da PAC pós 2020. 

«É difícil falar sobre o futuro mas, se olharmos para o passado, talvez possamos encontrar uma reflexão que possa ajudar na nova PAC e no que pode vir a ser o futuro. Também podemos descobrir de onde podem vir os apoios e onde está o foco das políticas públicas. Para mim, as questões da inovação são as questões centrais e as que podem realmente fazer a diferença», começou por realçar o vice-presidente do INIAV.

João Ribeiro Lima começou por realizar um diagnóstico do setor agrícola em Portugal. «Vale a pena perceber o que anda a acontecer em termos de utilização do solo em Portugal. Nos últimos tempos tem existido uma redução clara daquilo que são as terras arráveis e um aumento das pastagens permanentes»

O vogal do INIAV continuou realçando que «temos tido uma balança altamente positiva e setores como os da fruticultura, olival, viticultura e frutos secos têm tido enorme sucesso, mas a realidade regional do país é esta. Em termos de evolução da SAU - superfície agrícola útil - a única região que aumentou foi o Alentejo, muito devido ao grande investimento do Alqueva. Todas as outras regiões apresentaram uma diminuição significativa e, em termos de culturas permamentes, Trás-os-Montes foi uma região que teve um aumento. Isto é, existem culturas que estão a ir contra corrente, como o caso da amêndoa».

«A cultura da amêndoa é a cultura mais predominante no âmbito dos frutos secos e, nos últimos anos, estas culturas voltaram a ter um investimento interessante», destacou, demonstrando em seguida que a 80% da produção mundial da amêndoa é proveniente dos EUA, que também são líderes em consumo do fruto, que aumentou muito comparativamente com os restantes frutos, muito devido à «perceção do consumidor» de que a amêndoa é benéfica para a saúde.

O vogal do INIAV apresentou o investimento dos EUA nos últimos anos e comparou-o com Portugal, que procedeu em sentido contrário antes do apogeu da cultura. «Muitas vezes andamos a reboque por falta de análise do mercado, por falta de perceção do que é o mercado e pela falta de transferência de conhecimento para os produtores, para que possam investir em culturas rentáveis e que têm adaptação. Atualmente, a produção tem crescido muito e e tal acontece devido aos sistemas superintensivos, que conseguem trazer níveis de produtividade diferentes para o setor. O consumo continua a crescer e o preço têm-se mantido estável».

João Ribeiro Lima enumerou ainda os principais desafios que a cultura da amêndoa enfrenta, desde a questão da sustentabilidade ambiental, passando pelos recursos hídricos e destacando a falta de associativismo para efeitos de escala. «Temos países de dimensão similar ao nosso em que a dimensão do negócio e das associações, mesmo a nível de comércio, não é comparável com o nosso país porque encontramos uma dificuldade muito grande em nos associarmos a nível nacional e regional», concluiu.

Após uma apresentação sobre o setor agrícola e dos frutos secos, João Ribeiro Lima abordou a PAC Pós 2020, apresentando os objetivos atuais da mesma. «Hoje, há questões ligadas ao ambiente e zonas desfavorecidas que são fundamentais na PAC. O anterior comissário falou disto, da inovação e dos apoios aos pequenos e médios agricultores como algo fundamental da estrutura social. Isto são tudo aspetos que estão presentes naquilo que é a nova PAC». 

«Quando falamos em questões de política pública, não as podemos dissociar do que está a acontecer à escala global, em que uma classe média está a aumentar e, consequentemente, existe o aumento do consumo de alimentos; a urbarnização também está a crescer e o envelhecimento da população é uma realidade», afirmou durante a sua intervenção. 

O vice-presidente do INIAV apresentou ainda os eixos do novo Green Deal - neutralidade climática; proteção do homem, animais e plantas através da redução da poluição; novas tecnologias verdes para as empresas; transição justa e inclusiva para uma economia verde - e do Farm to Fork, mais conhecido como Prado ao Prato.

«Juntando a PAC a tudo isto e aos objetivos do Governo português, acabamos por perceber que tudo isto é comum. É isto que vai influenciar o futuro, são estes os projetos influenciadores», defende. João Ribeiro Lima conclui afirmando que é essencial um maior foco na criação de valor, uma maior investigação aplicada e inovação e um maior envolvimento por parte das empresas. 

As apresentações podem ser soliticadas via redacao@agropress.pt

FONTE: Agronegócios