A Agricultura Biológica em números
Texto: Carla Varanda, Maria do Rosário Félix, Patrick Materatski
MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Instituto de Investigação e Formação Avançada, Universidade de Évora
As alterações climáticas e a degradação do ambiente representam uma ameaça existencial para todo o mundo. Neste sentido a Comissão Europeia (CE) estabeleceu o Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) que pretende transformar a União Europeia numa economia moderna e competitiva, tornando a Europa no primeiro continente com emissões líquidas de gases de efeito de estufa nulas em 2050.
O aumento da sustentabilidade do setor agroalimentar é fator chave, e bem patente, nos objetivos do Pacto Ecológico Europeu, através das estratégias “Do Prado ao Prato” (“Farm to Fork”) e da Biodiversidade, que focam a necessidade de diminuir a dependência de pesticidas e fertilizantes, assim como a necessidade de promover a Agricultura Biológica (AB), colocando a meta de 25% da Superfície Agrícola Útil (SAU) em AB até 2030.
A CE encoraja os Estados Membros a elaborar planos de ação nacional para aumentar a sua produção biológica. Em Portugal, através da Resolução de Ministros nº 110/2017, foi aprovada a Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica (ENAB) e o Plano de Ação (PA) para a produção e promoção de produtos biológicos, definindo objetivos operacionais e um quadro de execução, permitindo, de forma progressiva, o aumento da oferta e do consumo no mercado nacional, das exportações, assim como da competitividade.
Nota de Redação:
Artigo publicado na edição n.º 43 da Revista AGROTEC, no âmbito do Dossier "Produção de batata".
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