FacebookRSS feed

Agrotec

2017: um bom começo para os cereais nas Bolsas dos EUA

cereais

O trigo dos Estados Unidos da América é o que melhor começou o ano e não graças às suas exportações, que não se encontram no melhor momento.

Uma menor superfície cultivada pode estar a ajudar os preços. Segundo a Reuters, poderiam ter sido cultivados 13,83 milhões de hectares, face aos 14,14 milhões na campanha passada.

A China mostrou um renovado interesse pelo trigo norte-americano, o que também tem vindo a favorecer a subida de preços, segundo Toño Catón, Diretor das Culturas Arvenses de Cooperativas Agrolimentares.

Outro fator que pode estar a influenciar os preços dos EUA é a onda de frio na Europa do Leste, sobretudo porque na Ucrânia a neve não chegou a tempo de proteger as culturas. O Mar negro congelou, o que não acontecia há cinco anos.

Assim, o milho dos EUA iniciou o ano de 2017 em alta, apesar de os maus dados de exportação, devido ao preço do trigo que empurrou, a incerteza sobre a superfície de milho a cultivar esta primavera nos EUA e o forte impulso do etanol, que tem vindo a consumir as existências.

Recorde-se que está a chegar a colheita de milho na América do Sul. No Brasil prevê-se uma colheita de 88,1 milhões de toneladas, segundo a Reuters face às 66,57 milhões de toneladas da campanha passada e na Argentina de 36 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital