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Agrotec

Olival moderno está a contribuir para a estabilidade do emprego no Alentejo e no País

O setor do olival moderno no Alentejo não recorreu, até ao momento, à dispensa de trabalhadores ou ao sistema de lay-off criado pelo Governo para fazer face às enormes dificuldades de tesouraria por que passam milhares de empresas portuguesas.

Olivicultura

O setor do olival moderno contribui, assim, para que a região do Alentejo seja das zonas cujos efeitos da crise económica no desemprego e na situação dos trabalhadores locais menos se tenha feito sentir em todo o país.

«Não houve até agora necessidade de recorrer à dispensa de trabalhadores ou ao sistema de layoff no setor do olival moderno do Alentejo, o que se pode considerar um exemplo a nível nacional num período conturbado, tanto socialmente como economicamente, devido à crise provocada pelo Covid-19», disse Gonçalo Almeida Simões, diretor-executivo da OLIVUM-Associação de Olivicultores do Sul.

Segundo dados divulgados recentemente pelo Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, cerca de 100 mil empresas a nível nacional, que representam cerca de 1,2 milhões de trabalhadores, recorreram ao lay-off. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, até 16 de abril, 593 empresas sediadas em Beja (3% das empresas) tinham pedido acesso a este mecanismo de apoio, sendo, juntamente com Bragança, o distrito com menos pedidos registados em termos percentuais.

Os colaboradores alocados aos vários segmentos profissionais do olival moderno no Alentejo estão a laborar, beneficiando dos seus direitos a 100%, fazendo todos os esforços para evitar que a produção deste setor, fundamental para o abastecimento dos portugueses em tempos de pandemia, seja interrompida.

«Caminhamos para uma nova época de colheita, onde, certamente, haverá necessidade de reforçar a mão de obra disponível, algo que, esperamos, possa também contribuir para que a estabilidade financeira e económica da população local seja garantida», adiantou Gonçalo Almeida Simões.