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Agrotec

França e EUA voltam a poder exportar produtos pecuários

A França pode agora exportar bovinos para a Argélia e a Organização Mundial do Comércio decidiu favoravelmente para os EUA a exportação de carne de aves para a Índia.

10705_0_grA exportação francesa de bovinos vivos para a Argélia voltou a ser autorizada, desde a sua suspensão no verão passado, devido a diversos focos de febre aftosa na Argélia, o que levou o governo a limitar os movimentos de animais dentro do país de forma a evitar a propagação da doença.

Depois da aplicação de uma intensa campanha de vacinação, na qual a UE contribuiu ao proporcionar doses de vacinas, os serviços veterinários argelinos foram capazes de controlar a progressão da doença e anunciaram a retomada das importações de gado vivo desde o dia 13 de Outubro, sempre que se cumpram algumas condições.

Entre os vários requisitos exigidos estão um período de 48 dias de quarentena nos portos de destino e a vacinação dentro das 48 horas após a sua chegada.

A França é um dos principais fornecedores de gado bovino vivo do mercado argelino. Envia mais de 40 mil cabeças, fundamentalmente animais reprodutores e novilhas para o desenvolvimento da produção de leite.

 Por outro lado, a Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu contra a Índia em relação ao processo de proibição deste país sobre as importações de carne de aves procedente dos Estados Unidos.

Esta proibição foi estabelecida em 2007, tendo o governo indiano alegado que a medida em causa seria para evitar a entrada do vírus da gripe das aves.

A OMC, em junho de 2012, aceitou, a pedido dos EUA, que fosse criada uma comissão para averiguar este problema.

A administração dos EUA sempre defendeu que se trata de uma medida infundada e sem base científica, já que o último caso registado no país foi em 2004, defendendo ainda que as normas internacionais não impõem proibições de exportação por focos de gripe das aves com baixos índices de patogenia. O setor avícola norte-americano mostrou-se muito satisfeito com esta decisão, considerando que apesar de não supor a abertura imediata do mercado indiano, é pelo menos um passo importante nesse sentido.

Fonte: Agrodigital.