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Agrotec

Estufas são aposta para rentabilizar agricultura no Norte

Especialistas universitários apontam o recurso à agricultura protegida para a produção intensiva de frutas, legumes e flores como a solução para “potenciar a rentabilidade económica” e atrair jovens para o sector.

As Universidades e os Politécnicos do Norte propõem a alteração do paradigma actual de agricultura extensiva para um centrado na agricultura em estufa, devido ao “tipo e dimensão da propriedade agrícola e à interligação do urbano com o rural” nesta região.

Reunidos esta terça-feira no Porto com empresários e responsáveis políticos para discutir a modernização agrícola, os especialistas universitários apontaram como primeira solução para dinamizar o sector o recurso à agricultura protegida (em estufa) para a produção intensiva de frutas, legumes e flores, uma vez que se “perfila como uma solução sustentada para o desenvolvimento e revitalização da actividade agrícola na região”.

Os estudos prévios já realizados, informou a Reitoria da Universidade do Porto, indicam que a agricultura em estufa e a incorporação de um maior nível tecnológico irá “potenciar a rentabilidade económica (através do aumento da produtividade, qualidade e o fornecimento contínuo dos produtos ao longo do ano) e aumentar a atractividade para a instalação de jovens agricultores”.

Na sessão “Por um Novo Paradigma para o Desenvolvimento da Agricultura do Norte de Portugal”, que será encerrada pelo novo secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, os responsáveis das Universidades e os Politécnicos da região predispuseram-se a adaptar recursos, planos de formação e prioridades de investigação para serem “decisivos na formação e reconversão dos agricultores, na incorporação de novas tecnologias adaptadas às condições do solo e do clima da região e no desenvolvimento de novos modelos de negócio”.

Jornal de Negócios