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UTAD perspetiva impacto da crise climática nas “Territory Talks”

A vinha pode desaparecer do Alto Douro? O Alentejo vai transforma-se num imenso deserto? Vai faltar água no Tejo e em Lisboa? Afinal, que impacto territorial vai ter a crise climática em 2050? Estas são questões incontornáveis na próxima sessão das “Territory Talks – Conversas sobre o(s) Futuro(s) do(s) Território(s)”, que acontecerá a 20 de setembro, em formato online. Caberá a João Santos, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e reconhecido especialista em alterações climáticas, antecipar os caminhos do futuro climático em Portugal.

À distância de três décadas, muitas são as dúvidas que se colocam num cenário prospetivo sobre o clima em território nacional. O mais que previsível aumento das temperaturas médias e a ocorrência frequente de eventos climáticos extremos (como vagas de calor ou de frio, chuvas torrenciais, secas, ciclones tropicais, entre outros) vão alterar as paisagens e os próprios ecossistemas dos territórios.

João Santos vai explicar o que vai mudar nos modos de ocupação, nos usos e nas amenidades das diferentes regiões do país. Será possível que o Algarve deixe de ser um destino turístico no verão? Ou que o oceano venha a alagar as praias da Costa Nova e as margens do estuário do Sado? Estas e outras possibilidades serão debatidas no webinar “A crise climática e os territórios em 2050: a caminho do Deserto Interior?”, que começará às 18h do dia 20 de setembro.

Com a moderação dos investigadores do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Luís Ramos e Lívia Madureira, a próxima sessão “Territory Talks” terá transmissão em streaming, sendo a participação gratuita.