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Agrotec

UE: exportação de suínos cai 9% no primeiro semestre

exportacoes-de-carne-suina-aumentam-mesmo-com-embargosO veto que a Rússia impôs em agosto às exportações de carne da UE, entre outros produtos, devido ao conflito com a Ucrânia e como resposta às sanções aplicadas pela UE, tiveram pouco impacto no setor dos suínos, que já tinha desde inícios de fevereiro passado o seu próprio embargo particular, que a Rússia decidiu por motivos sanitários.

De acordo com os últimos dados do Comité de Gestão celebrado na semana passada, as exportações de carne suína da UE caíram para os 1,35 milhões de toneladas, reduzindo-se em 9% relativamente ao mesmo período do anterior. A Rússia passou de ser o primeiro cliente da UE, absorvendo 24% do total de suínos exportados (747.000 tn em 2013) para representar apenas 4% do total (40.600 tn entre janeiro e junho de 2014), o que supõe uma descida de 85% relativamente ao mesmo período do ano anterior. Também desceram as exportações até à Ucrânia (-33%) e Bielorrússia (-89%).

Felizmente para os suinicultores da UE, os aumentos de vendas para outros destinos reduziram o impacto da redução russa. As exportações para o Japão aumentaram 48%, para a Coreia do Sul em 85%, 78% para as Filipinas, 39% para os E.U.A., 18% para Angola, 93% para a Sérvia e 17% para a Austrália.

A China, com compras de 324.000 tn de carne suína da UE na primeira metade do ano, tornou-se no principal cliente comunitário, absorvendo 24% das exportações. Contudo, ao contrário dos anos anteriores, as compras chinesas aumentaram de forma vertiginosa (em 2013 a China importou o triplo da carne de suíno da UE do que em 2010) , sendo que agora a tendência abrandou, ao ponto das importações no primeiro trimestre de 2014 serem 3% mais baixas do que no primeiro semestre de 2013.

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