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Agrotec

UE diz "sim" aos drones na agricultura, mas com segurança

O Parlamento Europeu discutiu na semana passada a segurança no uso de drones ou aeronaves pilotadas por controlo remoto. Os deputados reconhecem que são necessárias novas normas no setor dos drones que impulsionem o seu desenvolvimento, advertindo que se deve evitar um excesso de regulamentação que afaste o investimento.

"Durante os últimos quinze anos vimos, de uma perspetiva comercial, um grande crescimento neste setor", explicou Jacqueline Foster, eurodeputada britânica. "Os drones civis usam-se para vigiar os cultivos, as catástrofes humanitárias, os incêndios florestais, as linhas ferroviárias, ou até mesmo pela indústria cinematográfica", detalhou.
Os deputados europeus recomendam que se tenha em conta as zonas de maior densidade populacional, zonas de exclusão aérea, aeroportos, plantas de geração elétrica, centrais nucleares e fábricas químicas, assim como outras infraestruturas críticas.

As propostas da Comissão Europeia sobre o setor aéreo, propostas cujas apresentação está prevista antes do término de 2015, deverão incluir os drones ou sistemas de aeronaves pilotadas de forma remota (RPAS), comumente conhecidos como veículos aéreos não tripulados (UAV).

No caso dos EUA, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) apresentou em março passado algumas propostas sobre os requerimentos que são precisos para a navegação comercial de drones. Até agora, nos EUA apenas está permitido o uso de drones por parte das forças armadas. O objetivo é ampliar este uso para fins comerciais.
Ainda que a apresentação destas propostas suponha um passo em frente para o uso comercial dos drones, estima-se que ainda tenham que passar 2-3 anos para a sua aprovação.

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