U.E.: Metade das despesas das O.P. de frutas e legumes destina-se a investimentos na comercialização e ações ambientais
A melhoria da comercialização e as ações ambientais são as principais fontes do dinheiro gasto pelas organizações de produtores de frutas e legumes da UE, equivalendo a 48% dos gastos totais no período 2008-2010, segundo o relatório da Comissão Europeia sobre o regime aplicável ao setor de frutas e legumes.
A despesa total de todas as organizações de produtores na UE no âmbito dos programas operativos no período 2008-2010 situou-se em 1.252 milhões de euros em média, que foram cofinanciados pelos produtores e pela União Europeia. Deste valor, 24% foi usado para investimentos na melhoria dos processos de comercialização e 23.8% destinou-se a ações ambientais. No terceiro lugar figuram as ações direcionadas para a planificação da produção, com 22% dos gastos, e em quarto lugar ficaram as despesas relacionadas com a melhoria ou manutenção da qualidade do produto, representando 20%. A utilização de instrumentos de prevenção e gestão de crise foi muito escassa em toda a UE, com apenas 2.8% do total destinado a estes programas operativos.
O mesmo relatório avalia também outros aspetos relevantes do funcionamento da reforma de 2007 no setor de frutas e hortaliças, como a implantação das organizações de produtores. O documento destaca que, durante o período de 2008 a 2010, a proporção do valor da produção de frutas e legumes da EU comercializado por O.P. e o numero de O.P.´s aumentou. A percentagem do número total de produtores de frutas e hortaliças que são membros de uma OP aumentou de 10.4% em 2004 para 16.5% em 2010. Não obstante, o documento conclui que o nível de organização do setor nas organizações de produtores continua baixo.
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