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Agrotec

Santarém acolhe II Simpósio Nacional de Fertilização e Ambiente

O auditório da Escola Superior Agrária de Santarém recebe nos dias 27 e 28 de outubro de 2016 o II Simpósio Nacional de Fertilização e Ambiente.

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O tema central desta edição é “Novos fertilizantes, novas tecnologias”.

A primeira edição do evento teve lugar, em 2011, na Golegã, numa iniciativa da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP).Na primeira edição esteve em destaque a fertilização racional das culturas de maior interesse local e o seu potencial impacto na zona vulnerável da agricultura da região.

Cinco anos volvidos, «o conceito de Agricultura Intensiva Sustentável tem levado ao desenvolvimento de novos fertilizantes e novas tecnologias de monitorização e fertilização das culturas que, em conjunto, permitem aumentar a eficiência de utilização dos fertilizantes pelas plantas e, em simultâneo, reduzir de forma substancial os riscos ambientais associados à prática da fertilização», vinca a organização.

«Os adubos que disponibilizam gradualmente os nutrientes, as metodologias expeditas de avaliação do estado nutricional das culturas, a fertirrega, a adubação foliar e a agricultura de precisão, são “ferramentas” já disponíveis e cuja utilização permitirá otimizar a fertilização das culturas, com a utilização mais racional dos fertilizantes, de modo a conciliar a rentabilidade máxima das produções com a preservação do meio ambiente», realça a entidade organizadora, acrescentando que, por outro lado, a disponibilidade, no país, de grandes quantidades de resíduos de diferentes origens (saneamento dos agregados populacionais, atividade agrícola e pecuária, indústrias agroalimentares e florestais e da produção de biocombustíveis), ricos em matéria orgânica e/ou nutrientes vegetais, tem levado a um crescente interesse pela sua utilização como corretivos orgânicos do solo, de forma a dar-lhes um destino ambientalmente aceitável e reciclar o seu conteúdo em nutrientes e matéria orgânica.

«Efetivamente, a redução da disponibilidade dos “estrumes tradicionais” nas explorações agrícolas e a pobreza em matéria orgânica da generalidade dos solos nacionais justificam o interesse pela valorização agrícola destes resíduos. No entanto, uma tal valorização terá de ser feita com um controlo adequado, utilizando técnicas e soluções que minimizem os eventuais impactos negativos na qualidade do ambiente», salientam.

É neste contexto que a SCAP lança a 2ª edição deste evento destinado a técnicos, investigadores, empresários agrícolas, estudantes e a todas as empresas de produção e distribuição de adubos de fertilização em geral.

Objetivo? Promover um amplo debate nacional em torno destas questões e contribuir para a transferência de novos conhecimentos obtidos nos centros de I&D nacionais para os seus principais utilizadores. 

Fonte: Agronegócios