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Agrotec

Póvoa de Varzim enviou ao governo relatório indicando 500 mil euros de estragos em estufas

A Câmara e a associação de horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim) enviaram ontem ao Ministério da Agricultura um relatório indicando que o pequeno tornado de sábado naquele município causou meio milhão de euros de prejuízos em estufas.

Os organismos locais pretendem que o Governo “apoie os agricultores para que possam fazer face a mais este prejuízo”, disse à Lusa o vice-presidente do município, Aires Pereira, que acredita que esta ajuda passa apenas pela “boa vontade” dos governantes.

Aires Pereira adiantou ainda que, no dia 20, a autarquia, assim como a Horpozim, a associação que representa os horticultores locais, vão “reunir com a ministra”, no sentido de a sensibilizar para mais esta “catástrofe” que afectou os empresários locais.

É que em Janeiro o mau tempo já havia destruído centenas de estufas localizadas no município, tendo causado prejuízos estimados em cerca de cinco milhões de euros.

Na altura, rajadas de vento varreram cerca de 150 hectares de terrenos onde estavam localizadas 400 produções agrícolas das quais dependiam mais de 10 mil pessoas, tendo o Governo anunciado apoios ao nível do programa ProDeR.

No sábado, o vento forte voltou a fazer estragos em cinco estufas localizadas nas freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, sendo que algumas delas ficaram completamente destruídas, causando prejuízos da ordem dos 500 mil euros.

Além das estufas, o pequeno tornado, que ficou praticamente circunscrito à zona de Aver-o-Mar, causou ainda estragos em casas estimados em cerca de 150 mil euros.

Para as casas que não tinham seguro, a autarquia já anunciou que vai “custear” os prejuízos com uma verba que rondará os “50 mil euros”, adiantou ainda Aires Pereira.

Pode “não parecer uma grande quantia, mas para as famílias que já vivem com dificuldades, é muito dinheiro”, disse Aires Pereira avançando que as obras serão executadas “o mais rápido possível, para que tudo possa regressar à normalidade”.

Fonte:  Lusa (via Agroportal)