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Agrotec

Parasitismo no nemátode da madeira do pinheiro

Texto de: Margarida Espada1 Madalena Mendonça1, Manuel Mota1 Maria de Lurdes Inácio2

1 MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Instituto de Investigação e Formação Avançada, Universidade de Évora

2 INIAV, I.P. – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária

INTRODUÇÃO

A Fileira do Pinho representou, em 2020, 80% dos postos de trabalho e 45% do volume de negócios nas indústrias florestais, assim como mais de 3% das exportações nacionais de bens. Há, no entanto, um défice de 2,3Mm3 de madeira de pinho que é justificado pelo fogo e a presença do nemátode da madeira do pinheiro (NMP), Bursaphelenchus xylophilus (Centro PINUS, 2021) (Figura 1).

FIGURA 1. O nemátode da madeira do pinheiro, Bursaphelenchus xylophilus, organismo de quarentena (OEPP, organismo quarentena lista A2) causador da doença da murchidão do pinheiro (ampliação 200x).

A doença da murchidão do pinheiro, causada pelo NMP, é considerada uma ameaça para as florestas de pinheiros em todo o mundo e a sua rápida disseminação nos países aonde foi detetada tem causado um grande impacte ao nível da sustentabilidade dos sistemas agroflorestais e de perda de biodiversidade. Uma vez que a mortalidade do pinheiro-bravo causada pelo NMP e a rápida propagação da doença podem ser exponenciadas pela combinação de condições climáticas, como a seca e as temperaturas mais elevadas, prevê-se que a frequência e propagação da doença será cada vez maior, nos pinhais aonde já existe, e ameace aqueles ainda não afetados existentes na região mediterrânica.

NEMÁTODE DA MADEIRA DO PINHEIRO (NMP)

Em linha com as estratégias da União Europeia, do Pacto Ecológico Europeu e Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis das Nações Unidas, é urgente encontrar soluções sustentáveis para controlo desta doença, realçando a sua complexidade e modo de propagação. O uso restrito de pesticidas e outras moléculas requer novas medidas de controlo mais integrativas. 

Nota de Redação:

Artigo publicado na edição n.º 45 da Revista AGROTEC.

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