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Agrotec

ICNF rebate as críticas perante a autorização da caça aos javalis para proteger culturas agrícolas

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas autorizou a caça aos javalis para proteger culturas agrícolas. Agora, a entidade realça que importa "esclarecer eventuais equívocos que possam ter sido gerados por desconhecimento ou falta de informação" e que as acções de correcção da densidade de espécies cinegéticas "não podem ser enquadradas como uma actividade de lazer ou de desporto".

Javalis

O ICNF defende que tal se circunscreve às acções previamente autorizadas, "em função das dinâmicas que se verificam nos territórios rurais", e, por outro lado, "ocorrem também fora da época de caça, como atualmente, sendo por isso restritas a um número muito limitado de detentores de licença de caça face ao total de caçadores titulares de licença#.

Contudo, os caçadores estão a deparar-se com problemas de mobilidade, isto apesar de o Instituto ter remetido às autoridades policiais – PSP e GNR – o seu entendimento de que se consideram as deslocações, para efeito de realização de acções de correcção de densidades de espécies cinegéticas, como equiparadas a deslocações para desempenho de atividades profissionais.

Em comunicado de imprensa, o Instituto realça que este tipo de acções é levado a cabo pelos proprietários e gestores das zonas de caça e insere-se na "necessidade de implementar medidas de redução dos efectivos de algumas espécies selvagens, como é o caso do javali, e representam uma necessidade conhecida, de prevenir e mitigar problemas de saúde pública, nomeadamente aqueles que se prendem com a disseminação da peste suína africana em Portugal".