Estudo: 74% do aumento da produção agrícola da UE é fruto da melhoria genética
A consultora científica HFFA Research GmbH publicou um estudo sobre o papel da melhoria genética no setor agrícola europeu.
A informação, que critica o incumprimento dos políticos ao reconhecer o valor das novas tecnologias agrícolas, conclui que os avanços genéticos permitiram aumentar a produção das culturas europeias até 74% nos últimos 15 anos.
A mesma alerta também sobre a postura política de ceticismo perante estes avanços, o que poderia prejudicar o futuro socio-económico europeu e privar o quadro comunitário dos benefícios ambientais derivados.
A investigação assinala que os avanços nas técnicas de reprodução de plantas foram responsáveis por 74% do aumento da produção global agrícola europeias nos últimos 15 anos.
Os autores indicam ainda que um terço dos rendimentos dos agricultores são derivados dos avanços na reprodução de plantas. O estudo foi solicitado pela European Plant Technology Platform, um fórum de encontro da indústria, academias e os agricultores.
Segundo os seus autores, o aumento produtivo provenientes dos avanços genéticos ajudou a estabilizar os mercados, reduzir a volatilidade dos preços e aumenta o fornecimento de alimentos no mundo.
Para além disso, são responsáveis pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 14 mil milhões de euros. Também conseguiu travar a expansão de terras destinadas à agricultura, preservando 19 milhões de hectares que forma destinadas para fins agrícolas sem estes avanços tecnológicos. Evitou ainda 3,4 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono /CO2) mediante a limitação da mudança do uso da terra.
Os responsáveis pelo estudo afirmam que os agricultores europeus têm pela frente uma «política e quadro regulamentar bastante difícil» e apelaram a um maior investimento em novas variedades de sementes e técnicas de reprodução.
Fonte: Agrodigital