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Agrotec

Culturas do azeite e tomate em destaque na autossuficiência agrícola nacional

Atualmente, Portugal tem um grau de autoaprovisionamento próximo dos 85%, destacando-se o azeite (160%) e o tomate (175%). Hortícolas (155%), manteiga (152%) e vinho (113%) surgem logo a seguir, anunciou, na Assembleia da República, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque.

Azeite

O grau de autoaprovisionamento dos cereais está nos 18%, da carne em 75%, dos frutos nos 77%, do vinho em 113%, do azeite nos 160%, dos hortícolas nos 155%, do tomate em 175%, da batata em quase 49%, do leite em 106%, do queijo em 65% e da manteiga em 152%.

A ministra sublinhou que o Governo está preocupado com os dados relativos aos cereais, ressalvando que está em curso uma estratégia de desenvolvimento que propõe atingir um grau de 38%. «Para isso, precisamos de melhorar a produção média em relação ao milho, cereais praganosos [trigo mole, trigo duro, centeio, cevada, aveia, triticale] e também ao arroz», destacou.

Maria do Céu Albuquerque vincou, também, ser necessário continuar a alimentar a balança comercial, aumentando as exportações e diminuindo as importações, através da valorização «dos produtos da época, da produção local e das cadeias curtas».

Portugal poderá ter 875 milhões de euros para desenvolvimento rural no próximo quadro financeiro

«O Quadro Financeiro Plurianual está ainda em negociações e a última proposta, apresentada pela Comissão Europeia, apresenta mais 7,4%, ou seja, um reforço de 24 milhões de euros, a preços constantes para a PAC , apresentando um envelope a aplicar em três anos com um suplemento de 15 mil milhões de euros, para todos os Estados-membros, alocados ao desenvolvimento rural», indicou Maria do Céu Albuquerque.

Conforme explicou a governante, esta proposta, que poderá receber, brevemente, ‘luz verde’, implicará a atribuição de 875 milhões de euros, a preços constantes, a aplicar no desenvolvimento rural.

Assim, caso a proposta se mantenha, a PAC irá ganhar mais 542 milhões de euros, uma subida de quase 6%. «Desde o primeiro dia que há pontos que, para nós, são fundamentais e dos quais não abrimos mão, como manter o orçamento nominal da PAC», apontou a governante.

FONTE: Lusa