Syngenta realiza ação solidária de reflorestação em Oleiros
A Syngenta juntou-se à causa solidária de apoio às vítimas dos incêndios de Pedrógão, realizando uma ação de reflorestação na freguesia de Sobral, concelho de Oleiros, no dia 21 de dezembro.
A equipa da Syngenta plantou 500 castanheiros numa das localidades mais fustigadas pelo fogo, em colaboração com a ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente.
«Todos os anos, por altura do Natal, a Syngenta contribui para uma causa solidária e este ano decidimos vir ao terreno e realizar uma ação na região afetada pelos terríveis incendios do verão.
Plantámos 500 castanheiros com a ajuda de um proprietário local. É uma forma simbólica de ajudar estas populações que tanto precisam de apoio para reconstruir as suas vidas e esperamos que também sirva de exemplo a outras empresas que queiram juntar-se a esta causa», afirma Paulo Machado, director comercial da Syngenta em Portugal.
A Syngenta financiou a surriba do terreno e os seus colaboradores realizaram a plantação das jovens plantas de castanheiro numa parcela do proprietário Ricardo Lopes Alves, reformado, 71 anos, repondo a mesma espécie que existia no terreno antes dos incêndios de Junho, que devastaram mais de 26.000 hectares de floresta nesta região, o equivalente a quatro vezes a área da cidade de Lisboa.
«Optámos pela plantação de castanheiros numa faixa de gestão combustível em redor do aglomerado populacional para que no futuro, em caso de incêndio, as casas fiquem mais protegidas. O castanheiro é uma espécie de crescimento lento, ajuda na fixação dos solos e é mais resistente à destruição pelo fogo do que outras espécies florestais de crescimento rápido», explica Vera Santos, técnica da ANEFA presente na ação.
Ricardo Lopes Alves, o proprietário do terreno com uma área de 1,5 hectares onde existiam oliveiras, medronheiros e uma plantação jovem de castanheiros antes dos incêndios, reconhece que «esta ajuda da Syngenta é bem-vinda, estou muito satisfeito por conseguir dar nova vida a esta paisagem que agora está totalmente negra»