Quantificação dos défices de polinização na cultura do kiwi em Portugal
Texto por: Helena Castro, Catarina Siopa, Vinícius Casais, Mariana Castro, João Loureiro, Hugo Gaspar, Sílvia Castro
Universidade de Coimbra, Centro de Ecologia Funcional, Departamento de Ciências da Vida
A produção e viabilidade económica da cultura do kiwi depende da existência de polinização eficiente. No entanto, diversos fatores influenciam a disponibilidade de pólen no pomar e a quantidade e qualidade do pólen que chega aos estigmas, podendo dar origem a défices de polinização e consequentemente à diminuição na produção de fruto e/ou produção de frutos de menor calibre. No âmbito do Grupo Operacional i9Kiwi (https://i9kiwi.pt), durante 2018 e 2019, quantificaram-se os défices de polinização em 23 pomares de kiwi.
Para tal realizaram-se experiências de polinização controladas de forma a quantificar a produção em condições de: 1) serviços de polinização fornecidos pelos polinizadores existentes no pomar e 2) serviços de polinização ótimos.
Os resultados mostram variação nos défices de polinização. Por um lado, registam-se pomares com serviços de polinização, que permitem atingir boas produtividades e onde as comunidades de polinizadores devem ser mantidas. Por outro lado, observam-se pomares com défices de polinização regulares onde fatores tais como a comunidade de polinizadores existente, e características dos pomares e da paisagem envolvente, determinam o sucesso da polinização. É assim crucial avaliar de que forma estes fatores afetam a produção do kiwi, de forma a tornar estes agroecossistemas mais produtivos e sustentáveis.
Nota de Redação:
Artigo publicado na edição n.º 43 da Revista AGROTEC, no âmbito do Dossier "Produção de batata".
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