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Agrotec

Escola de Queijeiros tem como objetivo dar visibilidade e notoriedade à produção de queijos com D.O.P.

Sessão Solene de Abertura decorreu na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco e contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Escola de Queijeiros

Decorreu, no Auditório Vergílio Pinto de Andrade, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Sessão Solene de Abertura da Escola de Queijeiros, uma iniciativa pioneira no país, que se integra no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, Cofinanciado pelo CENTRO2020.

Como referiu José Augusto Alves, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, este é um programa que, quer pelo esforço das entidades envolvidas, quer pelo montante de investimento, «mostra que a aposta que a autarquia tem feito no agroalimentar dá resultados e ajuda a alavancar a nossa economia não só através da captação de fundos comunitários, mas também aumentando o nível da competitividade das empresas».

A importância do Programa e desta atividade em específico foi corroborada por Cláudia Domingues Soares, presidente da Inovcluster, que reconheceu que «esta atividade claramente permite dar visibilidade e notoriedade à produção de queijos com D.O.P.», enquanto atrai empreendedores e possibilita competências a quem pretende exercer a atividade de forma profissional e rentável.

Cláudia Domingues Soares manifestou ainda a necessidade de «começar a pensar no futuro», no sentido de iniciativas como esta terem continuidade, como já acontece noutros países, permitindo assim uma maior capacitação e renovação da atividade.

A ação formativa Escola de Queijeiros, tal como afirmou José Luís Monney de Sá Paiva, presidente do IPV, vai «ao encontro da resolução de problemas e da dinamização de um potencial que existe nestas regiões» (Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal), traduzindo, como referiu Jorge Brandão, Vogal Executivo da Comissão Diretiva do Programa Operacional Centro 2020, «o conhecimento em capacidade de intervenção na produção de queijo de Denominação de Origem Protegida (DOP)».

António Fernandes referiu que o projeto da criação da escola de queijeiros é um exemplo concreto de que vale a pena investir no interior, onde diferentes entidades cooperam, partilhando recursos, vontades e ambições, numa clara e objetiva valorização dos recursos endógenos. Adiantou ainda que o IPCB tem feito uma trajetória muito relevante com contributos especialmente significativos decorrentes da sua existência e afirmação, mantendo-se alinhado à estratégia coletiva de coesão e valorização territorial.

A formação da Escola de Queijeiros será coordenada pelos Institutos Politécnicos de Castelo Branco e de Viseu, sendo que as aulas serão ministradas pelas respetivas Escolas Superiores Agrárias destas duas instituições públicas de ensino superior, cujo papel, a par do dos municípios das regiões, foi realçado por Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial. O trabalho em rede, igualmente elogiado pela ministra, que considera este projeto como «um dos melhores exemplos de coesão», verifica-se ainda pela componente prática da Escola de Queijeiros, que possibilitará aos formandos aprender mais numa queijaria produtora deste tipo de queijos D.O.P..

A Escola de Queijeiros, recebeu 58 candidaturas, para um total de 20 vagas disponíveis, o que levou à matrícula de um total de 21 formandos - 11 pertencentes à D.O.P. da Beira Baixa, 7 à D.O.P. da Serra da Estrela e 3 à D.O.P. do Rabaçal.