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Agrotec

Assembleia da República chumba iniciativas legislativas com vista à regulamentação do olival

A Associação de Olivicultores do Sul considera positiva a não aprovação na Assembleia da República dos projetos de lei e de resolução com vista à regulamentação discriminatória do olival.

Olivicultura

O resultado representa «a reafirmação do Alqueva – um projeto de três mil milhões de euros –como um empreendimento de fins múltiplos : : abastecimento humano, regadio agrícola e produção de energia, sem exclusão discriminatória de qualquer uma das vertentes», afirma Gonçalo Almeida Simões, diretor executivo da Olivum.

A discussão e votação em sessão plenária «deram vitória à ciência e à razão ao deixar de lado os argumentos com base nas emoções ou convicções, que em nada contribuem para o esclarecimento do cidadão. Ficou demonstrado que a polarização da discussão dos dois modelos agrícolas – agricultura de subsistência e agricultura de escala – é o caminho errado, pois os ambos os modelos devem coexistir pacificamente», sublinha o responsável pela Olivum.

Segundo a associação, através de comunicado de imprensa, o olival moderno "foi capaz de provar, em números, a sua eficiência, com um consumo de água de 3m3 por hectare; com recurso reduzido a fitofármacos que corresponde apenas a 8% do total utilizado em Portugal e com um sequestro de carbono de sete a oito toneladas por hectare".

"A desmistificação da agricultura intensiva, super intensiva e da monocultura, assim apelidadas nos projetos legislativos agora chumbados, e a afirmação do olival como agricultura de precisão, dotada de sustentabilidade económica e ambiental, um dos objetivos da Olivum, sai reforçada", lê-se no comunicado.

"O olival moderno continuará a assegurar a viabilidade económica das explorações, dinamizando a economia local e fixando as populações ao território", concluem.